Em Tancredo Neves, interior da Bahia, sai pra ver o jogo do Bahia com meu amigo carioca, Hélio do 12. Fui conversando com ele sobre futebol, falando da última partida, que o time jogou bem o segundo tempo e chegamos ao bar.
Quando vi os dois times perfilados no hino, lembrei a celebre frase do grande Mahatma Gandhi: “que porra é essa”?
Caio Jr, que vinha bem até então, deu uma de Joel Santana e escalou três volantes e um quarto improvisado de volante. Meu Deus, eram jogadores de marcação e defesa, e apenas três no ataque. E do outro lado não estava nenhum grande do futebol mundial. Era a Seleção Baiana de Masters vestindo a camisa da Portuguesa. Dida, Boquita, Marcelo Cordeiro, Ananias…
Começou o jogo e o Bahia estava mais perdido que o autor da novela das oito. Nada se encaixava. Trocentos passes errados. Contra ataques lentos, jogadores sem inspiração, desinteressados, desligados… Nada lembrava o Bahia que jogou contra o Grêmio, o Corinthians ou o Palmeiras. Lastimável.
Mais alguns jogadores, individualmente, foram irritantes. Eo pior, vem sendo assim nos últimos quatro jogos. Ávine não agüenta mais jogar bola, Junior esqueceu o caminho do gol, Hélder vem sendo horroroso constantemente e não acerta um passe, Zé Roberto não agüenta ficar em campo até o fim e sua saída de campo esculhamba o time, o Rafael Gladiador (tão pedido pela torcida imprensa) perdeu um gol de cara (mas foi melhor que Junior), Lulinha voltou a ser Nulinha… Rapaz… Foi desesperador…
Hoje o Bahia fez a sua pior partida no ano. Se jogasse assim não venceria nem o Camaçari.
E eis que na entrevista, o nosso Caio Jr, elogia os três jogos sem tomar gol, exceto o Grêmio e o São Paulo… Aí é demais.
Bora Baêa Minha Porra! Hoje foi desanimador. Perdemos dois pontos importantíssimos e a coisa só não foi pior porque o bandeirinha anulou um gol legítimo dos paulistas. Vou dormir e deixarei a tribuna livre pra torcida rival curtir com o Bahia. Hoje jogamos como time de série b…
Agora é esperar as voltas de Souza, Mancini, Kleberson, o próprio Gabriel e as tão esperadas estréias de Jefferson e Caio. Afinal, “in God, we trust”…
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