Nasce o sol a 2 julho, Bahia!

Tive a felicidade de conhecer personagens da histórica recente do E.C.Bahia e de outros tempos também num só encontro. Primeiro, ontem em Pituaçu, quando avistei o gentil tricolor “Ratinho”, que nos recebeu de braços abertos para assistirmos o Bahia x Inter, e que está nos devendo um livro para nos contar a história dos bastidores do Bahia que poucos conhecem. Futebol é mesmo uma arte dentro de campo, mas comprar as tintas, pedir empréstimos, cunhar uma liderança política dentro do futebol baiano nunca foi devidamente contada para o público maior essa saga de dirigentes, empresários e personagens que militam em torno dessa paixão.

E hoje tive a segunda grata recepção em Ondina. Foi nosso Campeão baiano de 1971, Arthur Mattos, que nos recebeu com sua esposa Graça para conversamos sobre o fórum mais tricolor da internet e o nosso querido E.C.Bahia. Lá também estavam Diego, Roberto, Ratinho e o colunista Cássio do sítio da internet (ecbahia.com). A razão do encontro foi a passagem de Cássio por Salvador, cidade que não resido também. Voltarei para Recife com o balaio cheio de boas histórias contadas por personagens de dentro e fora do campo de futebol.

Mas quais histórias? Bom… Isso só o nosso Ratinho, Arthur e muitos outros poderão contar um dia num livro que merece ser escrito. A minha sorte foi poder ouvir tanta paixão e fervor pelo futebol que nos alimenta de uma utopia comum: o resgate do Bahia para torná-lo democrático, aberto a novas lideranças e com um quadro social que garanta ao Bahia uma receita que o tornaria um gigante do tamanho que a nação a tricolor merece.  Hoje, conheci pessoas incríveis que estão sintonizadas com  um Bahia grande, que caiba todos os torcedores numa mentalidade de respeito e grandeza. Hoje, que o dia foi mais brasileiro porque é 2 de julho e não deve ser tolerada mãos tiranas.

E se administrativamente o Bahia vem se modernizando em seu departamento de futebol, formando uma estrutura capaz de brigar com gigantes como o Inter, porém não temos o capital político para fazer a descoberta de Copérnico, lideranças capazes de saber que é a torcida que está no centro do universo, não o clube e seus dirigentes. O Bahia carece de um Péricles, pai da democracia grega, um grande dirigente que coloque o Bahia nos trilhos de uma democracia e abertura compatíveis com o futebol moderno. Futebol como o do Corinthians, que teve seus ingressos vendidos em quase sua totalidade para seus sócios!

PS.: Na foto estão nosso Campeão Arthur de 1971 e Cássio

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

Deixe seu comentário