Jogo de 5 estrelas para o Penta

Bahia e Inter sempre fizeram grandes jogos. Afinal, num clássico envolvendo 5 títulos de Campeão Brasileiro, não poderíamos esperar nada diferente. Ainda mais para a estreia (discreta) de um Penta Campeão.

O Bahia começou melhor em campo. Fez um primeiro tempo, senão brilhante, muito bom. Empurrou o time colorado pra sua defesa, e os gaúchos viviam de contra-ataques rápidos e faltas. O Tricolor de Aço atacava muito, dominava o jogo, tinha a posse da bola, mas não conseguia converter em chute a gol, a posse de bola. Foi bonito ver o time do Inter, com os 11 na defesa, por boa parte do primeiro tempo. Até que no finzinho, fez-se a justiça. Mancini cruza, Índio corta errado e Gabriel aproveita para matar no peito e estufar a rede colorada. Fim da primeira etapa e o Bahia lindão na frente.

Aí fui de mudar de lugar. Tava ali, perto embaixo das cadeiras cativas, e fui inventar de ir pra o lado esquerdo da Bamor.

Recomeça o jogo e o Bahia pressionando. Insistindo e “quase” marcando de novo.

De quase em quase, numa falta mal batida do Inter, os gaúchos empatam. Aí o jogo ficou aberto. Lá e cá, os dois times tiveram chances de sair com os três pontos, ou de tomar uma goleada.

Gabriel e Diones saíram exaustos e entraram Vander e Kléberson. Nem tive tempo de ver o Penta Campeão em campo e “o pau comeu na casa de Noca”. Uma confusão desgraçada iniciada porque alguns torcedores que aplaudiram a saída Jones, e outros que vaiaram, começou na arquibancada e sobrou pra Deus e o mundo. Não vi mais o jogo e nem posso comentar os 20 minutos finais…

Confesso que não concordo com as notas dadas pelos internautas e confesso: acho que do estádio eu estou vendo outro jogo… Aliás, os “melhores momentos” desse jogo, no primeiro tempo, pra quem não assistiu a partida, faz parecer que o Bahia “achou” um gol. E não foi bem assim.

Vi um time condenado por muitos, parar dois grandes jogadores da Seleção Brasileira e um argentino endiabrado. Assistir o meio campo Tricolor empurrando, quase todos os 45 minutos iniciais, a equipe do Inter pra sua zaga. Lomba apareceu bem pouco e sem alardes, dessa vez. Diferente de Dalmo, gostei dos meias do Bahia. Mancini solta a bola rápido, é verdade, mas só errou 2 passes o jogo todo, dando mais qualidade a meiuca, ao lado do melhor jogador em campo, Gabriel. Aliás, deve ter sido o primeiro jogo do Bahia onde o Tricolor errou menos passes que o adversário. O Tricolor finalizou mais vezes e melhor que o Inter (16 a 11). E se o Inter é um dos candidatos ao título, com o trio Oscar, Dalessandro e Damião, como pode um time fraco (como afirma alguns) tomar a iniciativa da partida e se sentir frustrado por não ter vencido o jogo?

Bora Baêa Minha Porra! O resultado foi ruim, perdemos 2 pontos, é verdade, mas a coisa começou a melhorar. Acredito que achamos o camisa 10. Mancini é o cara que precisávamos. Toca bem a bola e é respeitado pelos adversários. Kléberson chegou para ocupar a vaga de Diones e parece ser o “volante moderno” que tanto Falcão procurava. Só faltou hoje ter um matador em campo, um homem referência na área, para fazer a maldita bola entrar. Volta logo, Souza! Faltou também um lateral, “unzinho só”, na direita ou na esquerda, hoje já ajudava. Fabinho e Hélder foram bem na marcação, mas não sabem cruzar. Aliás, Fabinho bem que podia ficar treinando esse fundamento e se firmar logo como lateral direito. Contrata pelo menos um, Marcelinho, PeloAmorDeDeus. No mais foi um jogão, como em 1988 na Fonte Nova. Ah, boas lembranças me trazem esse Inter…

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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