Para os Astros: Vitória Campeão Baiano.

O Esporte Clube Vitória iniciou a temporada 2012 ainda com os resquícios da lama do Estádio Coaracy da Mata Fonseca, em Arapiraca, local de sua ultima partida de 2011, onde venceu e, ao mesmo tempo, perdeu para o ASA. Estreou no Baiano empatando com o Feirense em 1 x 1 e fez um campeonato, até agora, desempenhando um papel secundário e com dificuldades ainda não vistas nos últimos anos, ainda assim, segue firme e forte para as disputas das finais com o Bahia, em mais alguns momentos em Pituaçu, quase na condição de azarão.

Na Copa do Brasil, onde já está listado entre os oito melhores clubes da competição, começou em sete de março, desacreditado, enfrentando um santo, o Domingos do vizinho Estado de Sergipe. Fazendo uma péssima partida, empatou em 0 x 0. Dias depois, no Estádio Manoel Barradas, venceu por 2 x 0 despachando os sergipanos para avançar em direção do ABC, no Frasqueirão, e neste jogo arrancou um empate de 1 x 1 sem empolgar e, para muitos, sem merecer e para todos sem convencer.

No jogo de volta, perde por 2 x 0, até aos 39 minutos do segundo tempo, mas que de repente, surge do nada uma espécie de CONSPIRAÇÃO CÓSMICA, ou uma ciência sagrada ainda desconhecida dos mortais para, em uma conjugação misteriosa em partes iguais de hipnose, mágica e magia, transformar uma derrota iminente, em uma vitória que resultou na conseqüente classificação de forma entusiástica.

Semanas se passam até desembarcar em Salvador, com um time misto, o Botafogo-RJ, carregando na bagagem, entre outras bugigangas, o status do único time invicto da temporada em todo Brasil, e durante o jogo os cariocas abrem o placar, depois Neto Baiano marca, o jogo acaba em 1 x 1 e agora o Leão precisaria vencer na casa dos homens.

Os cariocas voltam ao Rio de Janeiro e, ainda desmagnetizados pelas forças ocultas do santuário de Canabrava, fazem uma partida irreconhecível e levam uma surra do Fluminense e dão adeus no seu primeiro título na era do Engenhão.

Quarta-Feira, sete dias após, no mesmo palco do fracasso aurinegro, o Botafogo enfrenta o Vitória pelas oitavas de final, faz 1 x 0 e quando os santos pareciam negar o segundo amém, uma reunião dos astros juntos com nova atividade divinatória, também ainda desconhecida da ciência moderna, surge do leme ao pontal e entre nuvens carregadas e ventos frios, testemunham nos céus que protege o Estádio João Havelange, uma vitória retumbante rubro-negra por 2 x 1 para minutos depois, chuvas torrenciais desabarem em todo o estado do Rio de Janeiro.

O Vitória, sob os aplausos da torcida, desembarca no aeroporto 2 de Junho em dia de céu de brigadeiro, com atacante Tartá que, pela primeira vez fizera um gol de cabeça, equivocadamente chama para si a responsabilidade da vitória, desprezando completamente os astros e todas as outras divindades presente na campanha rubro-negra na Copa do Brasil.

Hoje teremos o BA x VI em Pituaçu, como torcedor do Bahia diante das evidencias estou ciente e plenamente convencido que é o melhor time do Bahia a as alternativas normais dentro de campo não serão suficientes para derrotar o desconhecido, por isto, junto do Mauricio Guimarães, Jeremias e Erick Cerqueira, Mad Max, Menino amarelo e outros, providenciamos nesta madrugada despachar alguns charutos Suerdieck, com 10 galinhas virgens (é uma galinha por cada ano de jejum), estourando algumas garrafas de 51 ao som do pipoco de meio quilo de pólvora de alta combustão preta gritando “Saravá meu pai! Sangue de Cristo tem poder”

Este ritual sagrado será reaplicado a cada três minutos durante os 90 minutos da partida e, ainda assim, estou cético acerca da conquista do titulo pelo Bahia diante da manifestação explicita e poderio das forças no mal emanadas de Canabrava como o patrocínio do Babalorixá Pai Raimundo Ogum Tola e tenho lá os meus motivos. Confira

No segundo dia ano de 2012, publicámos no BLOG uma matéria oriunda da Tribuna da Bahia, que trazia previsões pontuais para a dupla BA x VI, para temporada que se aproximava.

O afamado Babalorixá Pai Raimundo Ogum Tola, que atende em um terreiro de candomblé no Rio Vermelho, foi objetivo ao afirmar: o rubro-negro chegará ao seu melhor momento da história em 2012, quando após superar o Bahia no estadual, conquistará também o título da Copa do Brasil, somando mais um troféu para sua galeria. “Com muita concentração e garra, o Vitória terá sucesso na Copa do Brasil e no Baiano”. Já a taróloga Yasmim, sem saber das previsões do Babalorixá, ressaltou algumas dificuldades para o time do Barradão, que sofrerá com os altos e baixos durante a competição, mas que saberá no momento certo se organizar, para superar seus adversários nos momentos decisivos. “Tudo que o Vitória aprendeu até agora vai precisar colocar em prática. É o conhecimento dele, a força dele. Ele está com a roda da fortuna, que mostra que ele vai apresentar um momento de fraqueza, mas ele também tem o sol, que aponta uma recuperação. Com isso, ele vai ficar com os títulos”, assegurou.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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