Deu bode. Vitória 1×1 Vitória da Conquista

Iniciei o acompanhar da partida entre Vitória e Vitoria da Conquista ainda pelo Rádio, pra ser mais exato pela Sociedade. Depois do terceiro ataque consecutivo e ineficaz do meu time e dois contra-ataques do “Bode”, resolvi não testar meu sistema cardíaco. Procurei um canal na internet para acompanhar o jogo e… nada. No meio desta seara, algo tocou meu coração e decidi que não valia apena, visto que os últimos confrontos em casa foram desestimulantes. #Sábiadecisão.

Nossa missão nesta partida resumia-se a apenas uma simples tarefa, vencer e conseguir a classificação com duas rodadas de antecipação. Se há uma verdade que este time nos fez entender ao longo deste campeonato, como uma cláusula pétrea é que coisas fáceis podem virar um parto a fórceps.

A TV exaltava em sua pífia publicidade a possibilidade do clássico que se anuncia, torcendo para que o Vitória atingisse uma pontuação garantidora de uma vantagem nas finais (salvando a audiência), Mas o que podemos esperar de uma equipe que na reta final do campeonato, em seu mando de campo, empata duas partidas por pura incompetência? Dirão que foram dois jogos difíceis e que o Vitória da Conquista contou com a noite inspirada de seu goleiro. CONVERSA! O fato é que Neto Baiano perde (segundo o IBGE) cinco gols a cada três tentativas e só se firmou como “artilheiro do Brasil” por alguma razão inexplicável do futebol.

Outro dia desses um colega de faculdade, tentando explicar a atual situação de nossa equipe, justificou dizendo que era por “falta de motivação, já que o Baianão é desorganizado e tanto os campos quanto os adversários estão muito abaixo da qualidade competitiva” Eu discordo. No baba em que eu jogo todo fim de semana, são sete de linha, um campo de terra esburacado (que deveria ter onze jogadores), não há nenhum craque e como saldo freqüentemente obtenho alguma lesão ou me regozijo com uma “brêja” Já os jogadores profissionais…

O Jogo

A mesma de sempre… Vitória no ataque de forma ineficiente, o estádio vazio, os jogadores no intervalo dizendo coisas do gênero: – Estamos jogando bem, só precisamos acertar o último toque. (traduzindo… Falta o gol). Nós fazemos o primeiro gol, administramos “burramente” e numa pausa sonolenta sofremos o empate. A diferença desta vez é que o côro (mirrado) gritava “adeus Cerezo”. Duvido que isto aconteça a não ser que, os jogos que se sigam sejam catastroficamente ruins, digo… Piores! Ou então que diante de um possível clássico nós percamos.

Dilema filosófico

Se perdermos o jogo contra o inimigo o “mau Cerezo” será obrigatoriamente extirpado. O que obrigará nossa “competente” diretoria a contratar um substituto para o brasileirão da série b. Pensando friamente, almejando o melhor para o nosso clube, é exatamente isto que deveremos desejar. Aquela história de “dar um passo atrás para seguir dois adiante”, mas ai eu relembro que há dez anos o Jahia não vence nem par ou impar em Salvador. Como se comportar diante desta encruzilhada?
#sódeussabe

Emerson Leandro

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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