Noite de Showza: Bahia 3×2 Feirense

Era pra ser um jogo tranquilo. O Bahia em franca ascensão, jogava em casa contra o despretensioso Feirense. Um time modesto, jogando totalmente recuado e esperando encaixar um contra-ataque para vencer a partida. E de defesa, Zanata entende.

Mas a agonia começou antes do jogo. Pra começar a PM tratou de não confirmar a greve e os boateiros de plantão falavam de arrastões pela cidade, falta de segurança pública, etc. Porém tudo não passou de boato. A única coisa boa foi que meu chefe me liberou mais cedo e cheguei na tranquilidade em PituAço.

Na entrada, outro problema. Fui todo feliz pra entrar como amigo de um Sócio-Torcedor e lá na porta, explicaram que deveria ter feito um cadastro prévio para participar da promoção. Lasquei-me nos 25 conto, mesmo. Dentro do estádio assisti a Base Tricolor tomar uma porradinha de leve dos meninos do Feirense. Pensei: a gente vai descontar pra gurizada, agora.

O juiz apita um miserável começa a gritar bem atrás de minha cadeira. Aquele infame só foi perder a voz com 30 minutos do primeiro tempo, quase me deixando surdo. Mas falemos do jogo.

O Bahia começou como quem iria golear o Feirense. Toque de bola envolvente, domínio da posse da pelota, porém se batendo pra vencer a forte marcação feirense. O time sofria. Sem meias de criação, no famoso 4-3-3 de Joel, o Bahia dependia de novo de Fabinho e Diones para criar as jogadas. Lenine foi bem, mas ainda muito nervoso em campo. Quando pegou confiança, cansou e foi substituído. Na primeira virada de bola pra Coelho, o roedor cruzou com perigo na área, e começou o show do camisa 9 Tricolor. Brocou! Domínio da posse de bola, 1×0 no placar, comecinho de jogo… é vamos golear. Ledo engano.

O safado do juiz inventou um pênalti para os visitantes. Empate injusto, mas o jogo tava fácil pra gente… Estava, mas deixou de estar.

O Bahia não acertava mais nada. Vander achou um campo-de-força no bico da grande área feirense. Não passava daquela linha imaginária nem com reza. Também, um meia destro, que inventa de ser ponta esquerda, tinha de dar nisso. Com Vander em campo nosso lateral esquerdo improvisado não ia na linha de fundo. Ou seja, o camisa 10 nem ia, nem deixava ir.

Time perdido em campo, Feirense crescendo e comecei a rezar pelo apito final do primeiro tempo.

Volta do intervalo e Joel acerta. Tira Vander e coloca Gabriel. Pronto. Problema resolvido. O menino entrou bem, como sempre, infernizando a vida adversária. Contudo, num vacilo do Bahia, contra-ataque feirense, bola cruzada alta e fraca na área, fácil pra o goleiro tricolor jogar pra fora e ele… falhou. Virada inimiga. Lembrei das palavras do grande profeta Mahatma Gandhi: “agora lascou tudo…”

O Tricolor sentiu o peso do segundo gol, passou a errar passes, ficou nervoso em campo e Joel coloca Rafael. O time sem meia armador e ele mexe no ataque. Tome vaia. Enquanto isso a bola teimava em não entrar. Até que num bate-rebate o oportunista Souza empurra pra dentro. Pressa do Bahia, cera inimiga. Mas o Showza tava demais. Tocando de peito deixa Lulinha dentro da área. Ele passa por dois e dá números finais ao jogo. Sofrido, nervoso, tenso, irritante, mas recompensador.

Fim de jogo e a torcida Tricolor passou a torcer pra Fla-Flu. Pra o Flamengo ganhar e Luxemburgo ficar, deixando Joel aqui. E pra o Fluminense… De Feira, é claro. 🙂

Bora Baêa Minha Porra! Tá começando a engrenar. Mas ainda não ta legal…
Ah, se Joel sair, problema dele. Esse ano sou Campeão Baiano até com o técnico do Ibis, nessa porra!

Melhores Momentos de Bahia 3 x 2 Feirense

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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