Clara Albuquerque e o penal

Eu praticamente achei a minha vida inteira que as mulheres não tinham juízo; não estou dizendo que elas não pensassem, mas que elas não conseguiam separar a emoção de suas sentenças, e com isso logo chegavam a conclusão que a razão era um bibelô masculino criado pelos homens para dominá-las.

Isso com o tempo ficou cada vez menos patente, as mulheres nunca tinha mesmo deificado a razão humana, e sempre desafiando nossas razões enfrentaram tabus, quebraram as leis e inverteram os códigos, as mulheres sacrificaram a razão como tributo a uma espécie ininteligível pelos homens. Hoje, nós, homens, é que estamos correndo atrás do atraso.

Cada vez mais, como disse Michelle Bachelet, ex-presidente chilena, as mulheres que ontem eram consideradas histéricas quando brigavam, hoje brigam pelos seus direitos, e são reconhecidas como altivas e determinadas na defesa dos seus legítimos interesses.

Ontem, quando vi a Clara Albuquer comentar o BaxVi, eu percebi que ali estava todo todo o jogo de cintura de uma comentarista com a genialidade em campo de uma Marta. Clara que é uma realidade do jornalismo baiano faz algum tempo com matérias e visão que faz juz ao título de musa do jornalismo baiano.

Ontem, Clara não titubeou em explicar por que num lance de penal a bola desviada pelo jogador do Vitória intencionalmente teve inevitamente outro destino que não fosse o penal, ou seja, o árbitro errou ao não marcar o lance. Se fosse um marmanjo certamente diria que a era bola na mão e depois tirava “o time” de campo.

Palmas para a comentarista!

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

Deixe seu comentário