Até um dia, Joel!

O casamento do jeitão Joel de ser e o Bahia foi quebrado pelo “urubu”. Logo quando sentimos o Bahia sendo outra vez o nosso Bahia dos velhos tempos com viradas nos finais dos jogos.

Uma pena que isso se quebre quando essa maluquice que é o futebol, esporte nada previsível, onde não temos esquemas pré-determinados de como vencer, fórmulas prontas e acabadas demonstráveis em pranchetas, esteja carente de profissionais afetivos e pessoas simples. Ora, as pranchetas! A antítese de Joel!

O que ficou marcado com o nome Joel, na minha opinião, dá justamente a antítese da sua alegoria, é o inesperado, a rasura no esquema, o imponderável.

O que só poderia vir com o nome de folclore para os idiotas e a eleição de uma prancheta com uma marca, apesar de não sê-lo em quase nada, é Joel. Não tem nada a ver com Joel é a falta de futebol, os seus times possuem esquemas, mas mudam até o último minuto de jogo com brilho e emoção até os segundos finais.

Joel é um cidadão que sabe cuidar de seus jogadores e inverter a lógica, como só podemos ver nos grandes jogos de futebol e viradas sensacionais. Joel rasura as pranchetas para quebras os esquemas que tinham definidos antes de entrar em campo como o roteirista que em pleno teatro resolve mudar a cena.

Ah! O jeitão Joel tem tudo a ver com o Bahia! Uma pena que Joel seja carioca e tenha que ir embora.

Porém, Joel, lá no Rio você será mais um técnico como Abel, como Leão no SP e Felipão, e terá um tratamento igualitário, que nem ministro do TCU em Brasília, vale tanto quanto todos os ministros do executivo, do STJ e do STF.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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