Oposição do Bahia promete recorrer

Como já era esperada, a situação das eleições do Bahia ainda irá render recursos e dor de cabeça para aos atuais gestores do clube nos próximos dias. Segundo matéria publicada no jornal A Tarde, engana-se quem pensa estar definida a situação de Marcelo Filho como presidente do Bahia. A oposição no clube promete entrar com um agravo ainda nesta quinta-feira, 8, contestando a cassação liminar que interrompeu as eleições na terça. Assim, o pleito que reelegeu Marcelinho ainda pode ser anulado.

Um dos argumentos seria a irregularidade da utilização do plantão judiciário na madrugada de terça para quarta. Posição que é defendida por Celso Castro, diretor da Faculdade de Direito da UFBA.

“Não se pode escolher o desembargador para julgar o caso. O Bahia fez isso. Todos sabem a escala do Tribunal. No Bahia, estavam cientes que o Gesivaldo Brito (que cassou a liminar) estaria no plantão desta quarta. Foi uma atitude estratégica do clube”, afirmou o jurista.

A questão é que, caso o tricolor tivesse dado entrada na ação em outro horário, o desembargador para julgá-la seria sorteado.

“Para nós, era um emergência. O Bahia estava sem presidente”, declarou Ademir Ismerim, vice-presidente jurídico do clube, que admitiu. “Este processo ainda vai nos dar muito trabalho. O mesmo juiz que deu a liminar pode entender no mérito que a decisão era correta e repeti-la”.

Os possíveis méritos, Nestor Mendes Jr., líder da oposição, brada quais são. “A maioria dos sócios e conselheiros estão em situação irregular. Por exemplo: nem 100 sócios estão em dia com o Bahia. Sabemos pela declaração de receita do clube. É só fazer as contas”, afirmou.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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