Primeiro foi o Vitória, clube que tirou da lama e colocou na cama e deu uma dimensão e prestígio até então inexistente, depois o Bahia de Feira, seguindo-se o tricolor de Aço, clube onde teve uma passagem apagada; depois passou para a condição de consultador do Fluminense de Feira e agora, o polêmico rubro-negro Paulo Carneiro, amado por grande parte da torcida rubro-negra e odiado pelos ressentidos, tem sua primeira experiência fora do futebol da Bahia. Segundo o Site Bahia Noticias, o homem que não tem medo de cara feia ou dobra os joelhos para determinados segmentos da empresa sensacionalista e barata, assinou contrato com o Volta Redonda, time do interior do Rio de Janeiro. Confira.
Foi diretor, vice-presidente e presidente do Vitória entre os anos de 1988 e 2000, além de ter dirigido o rubro-negro de 2000 a 2005 com um modelo de gestão de clube empresa. No Bahia, assumiu o departamento de futebol de dezembro de 2008 a setembro de 2009. Além da dupla BAVI, o dirigente trabalhou no Bahia de Feira e mantém uma empresa que comanda a gestão de futebol do Fluminense de Feira. Agora, Carneiro partirá para outros lugares do Brasil e assumirá a direção de futebol do Volta Redonda, do Rio de Janeiro. O contrato de três anos foi assinado na manhã desta terça-feira (8), às 9h, na sede do clube.
O dirigente já possui um planejamento para 2012 e afirmou que a equipe busca um lugar de destaque no futebol brasileiro. “É um clube organizado, estruturado e busca destaque. Vou ajudar com consultoria na área esportiva e na estruturação do futebol. Eu conheci a estrutura do Volta Redonda, compatível com qualquer grande clube. O estádio (Raulino de Oliveira), por exemplo, recebe jogos importantes”, disse.
Em 2005, o Volta Redonda foi campeão da Taça Guanabara e vice do Campeonato Carioca. A intenção de Paulo Carneiro é repetir o feito e, para isso, pretende buscar novos patrocinadores para aumentar as finanças do clube. “Seis anos depois, é diferente. O grupo é outro. A história pode ser repetida com outros atores. Podemos ser um time competitivo para o estadual. Com as TVs regionais, podemos atrair patrocinadores e ganhar direitos de imagem. Nas regiões em que times menores disputam torneios, eles têm torcidas próprias que, com certeza, assistiriam aos jogos”, comentou.