Joel não fica no Bahia: Márcio é o preferido.

O técnico Márcio Araújo, já por dois dias consecutivos, tem sido alvo de matérias que dão como certo seu ingresso no Esporte Clube Vitória, inclusive, em uma delas é afirmado, de forma pontual, que o técnico paulista foi seduzido por uma proposta irrecusável e será o substituto de Vagner Benazzi, no Leão. No entanto, a Tribuna da Bahia muda o endereço de destino de Márcio Araújo. De acordo o jornal da rua Djalma Dutra, o técnico Joel Santana que já não atende como “Papai Joel” e sim “painho”, não continua no Bahia e, para seu lugar, Márcio Araújo é o preferido do primeiro ministro tricolor. Confira

A informação não é oficial, e nem poderia ser, faltando apenas duas rodadas para o término da Série A e com o time tricolor jogando para se manter na elite do futebol brasileiro. Depois de tantos erros e trapalhadas ao longo do ano, a direção do Bahia não iria cometer mais esse erro de especular a saída do treinador antes de encerrar sua participação na competição.

Mas o nome do técnico Márcio Araújo está no topo da lista de treinadores para dirigir o time do Bahia na temporada de 2012, na disputa do Campeonato Baiano, Copa do Brasil, e Campeonato Brasileiro, além da luta pela última vaga na Copa Sul-Americana.

A saída de Joel Santana pode ser “atestada” pela mudança radical do tratamento com o treinador pela maioria da imprensa, principalmente os profissionais abertamente se dizem ligados à direção e parceiros do clube.

Quem conhece a história do tricolor, sabe que o método de “queimação”, desgaste do profissional que não mais interessa ao clube, vem de longo tempo, de uma “escola” fundada pelo ex-presidente Osório Villas Boas, e mantida, como uma espécie de “franquia”, pelos seus sucessores.

A primeira coisa que técnico Joel Santana perdeu foi o simbólico título de “Papai Joel”. Agora é um profissional ultrapassado, decadente e até motivo de chacotas e piadas em algumas resenhas de rádio de Salvador.

O treinador que já foi ídolo, técnico do time do inesquecível título do Campeonato Baiano de 2006, àquele do famoso gol de Raudinei no final do 2º tempo, e “meio” campeão baiano do conturbado e inacabado título de 1999, dividido com o Vitória, está em fase de contagem regressiva na direção do time.

A 14ª derrota do Bahia na Série A, a 5ª dentro de casa, no Estádio de Pituaçu, de 2 a 0 para o Palmeiras, domingo passado, foi a gota d’água para o término do “pacto de cordialidade” da imprensa com o então baianizado “Painho Joel”.

Ainda no estádio, na coletiva com a imprensa, após o jogo, o treinador foi duramente questionado pelos repórteres das emissoras de rádio, e respondeu também sem meias palavras, demonstrando o “rompimento” de uma relação cordial que vinha sendo mantida em nome da tranquilidade do grupo e da permanência do tricolor na 1ª Divisão do Brasileiro.

As escalações do time, improvisações, mudanças equivocadas, e a falta de “pegada”, de um time dentro da força, raça e tradição que é o Bahia, como foi na vitória histórica de 4 a 3 sobre o São Paulo, são os motivos para o desgaste e a evidente e certa saída do técnico Joel Santana do comando do time tricolor após a última rodada da Série A, dia quatro de dezembro de 2011.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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