Menino, quando li que o “presida” do Bahia quer Carlos Alberto para 2012 no Bahia compreendi por que a cabeça de um ser-humano, por estar regulada por mundos mais sutis, pode ser confusa. O mundo da fantasia de alguns cidadãos certamente não é o do vulgar dia a dia do trabalhador comum, nós tricolores.
Certamente, para a torcida do Bahia, o pouco aproveitamento de Carlos Alberto, seus poucos jogos em campo, suas seguidas contusões, pego leve para falar no séu péssimo futebol, para não falar ausência de futebol, não foram suficientes para Marcelo Guimarães Filho admitir que foi a maior bola fora de todas as contratações que o Bahia já fez.
Carlos Alberto, hoje, significa para a torcida do Bahia o que o baiano gosta de bem humoradamente chamar de “chinelinho”. “Chinelinho” é o sujeito que já chega cansado no trabalho e que larga seu palitó e sapato para calçar seu chinelinho e ler seu jornal até acabar o expediente de sua árdua missão nessa vida de “trabalho” desde que o homem foi expulso do paraíso por Deus.
Mas, para não ser injusto com o Presidente do Bahia, vamos entender seu método de avalização de Carlos Alberto pelo Presidente, assim poderemos justificar uma crítica maiúscula. Por exemplo, digamos que não foram os gols que Carlos Alberto fez que o credenciaram para permanecer no Bahia, também não foram seus passes e nem as muitas bolas perdidas pela meio campista.
Já eliminamos assim uma série de requisitos sobre os quais o Presidente poderia querer Carlos Alberto no Bahia. Então, o que restou para o “presida” querer Carlos Alberto no Bahia? Simplesmente, ouso admitir que não mandamos em nada e ele manda em tudo no Bahia, isso faz toda a diferença, a única razão para Carlos Alberto permanecer no Bahia.