O mundo vai se acabar

O evangélico norte-americano Howard Camping afirmou que o mundo acabaria no mês de outubro, antes errara feio quando afirmara ser o mês de maio o final aguardado pelos crentes, estes certamente uma minoria eleita para subir aos céus em oposição ao restante da humanidade não eleita. Como podemos verificar o mundo não acabou em outubro, muito pelo contrário, os economistas dizem que a crise só começou e sem termo para acabar, como também afirmou agora Howad, dizendo que o mundo só começou a acabar. Economistas e místicos tem muito em comum.

O futebol, como exemplo, no Brasil e no nordeste, está em crise desde que nasceu e muitos já decretaram o fim do futebol brasileiro. Para muitos o futebol acabou com a profissionalização do futebol e a transformação do esporte num grande negócio. Porém, hoje, o que viscejamos para Bahia e Vitória no futebol que não acabou? O Bahia na primeira-divisão, fazendo sofrer seu torcedor, e fazendo voltar o fantasma do rebaixamento, enquanto o Vitória na série “B” vive melhores perspectivas de voltar para a série “A”, porém com o Criciúma e o Bragantido ao seu lado. Para onde olhamos há a perspectiva de crise de um lado ou de outro.

Essa ilusão de que o Bahia e o Vitória devem permanecer na série “A” como se fosse lá seus lugares cativos eu não tenho mais. A dupla BaVi se apequenou demais em comparação ao que já foram em outras épocas quando comparados aos grande do futebol. O futebol brasileiro definitivamente expulsou a dupla BAxVi para o purgatório do futebol brasileiro faz algum tempo, para um lugar entre a série “A” e “B” onde seus torcedores ansiosos pagam pela incompetência de seus dirigentes.

O fim dos dias ou a elevação desses pobres habitantes do purgatório infelizmente se prolonga. O purgatório parece conter algumas característica da cultura do futebol brasileiro no que há de mais arcaico no futebol praticado aqui na Bahia, seu coronelismo, aversão à democracia e transparência. O caso é grave! O fim do mundo não virá para Bahia e Vitória, mas continuamos em crises, nos acostumamos com o pior e aprendemos a ficar cada vez mais felizes com os feitos dos times de fora do país.

O Barcelona, o Manchester e o Real pegaram no gosto das crianças. Daqui a pouco vamos ter o clássico espanhol parando Salvador. Mas, amigo, quando isso chegar, eu não estarei mais aqui para ver. Vocês é que herdarão essa porcaria de campeonato baiano e a luta contínua do futebol do nordeste contra o rebaixamento como se fosse uma sina do futebol nordestino se adaptar ao purgatório e ao sofrimento. Agora, experimentando o começo do final dos tempos inventaram a zona mista entre a torcida do Bahia e Vasco, logo mais será a torcida só do Vasco.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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