Com Marquinhos, o Vitória é outro

Marquinhos EC VITORIAEm matéria da coluna de Esporte do Correio, assinada Ângelo Paz, o atacante Marquinhos do Esporte Clube Vitória, em grande fase, responsável pelo triunfo do Vitória sobre o Náutico, no último sábado e que devolveu os sonhos de Série A aos rubro-negros, é evidenciado e sua importância ganhou destaque. Confira.

O corpo ainda está um pouco doído, mas o espírito de Marquinhos está renovado. O atacante derrubou, sem pena e com muita elegância, o esquema de marcação do Náutico, na vitória rubro-negra por 3×2, sábado passado.

Todos os jogadores lutaram, o camisa 11 brilhou e o Leão voltou a brigar firme por uma das vagas no cobiçado G-4. Dois gols de placa: no primeiro, domínio, corte no beque e chute indefensável.

Depois, gol de cobertura com um defensor à frente, além do goleiro, que pulou só pra sair na foto. E olhe que o camisa 11 voltava a jogar após quatro jogos ausente.

Livre da segunda lesão na coxa desde o retorno à Toca, em junho, o futebol de Marquinhos é a principal arma rubro-negra nesta reta final de Série B. Para isso, atacante precisa manter a boa fase.

“A alegria voltou. Não adianta nada fazer e depois esquecer de jogar bem. Estamos coladinho ali e agora acreditando ainda mais nesse acesso”, deixa bem claro o jovem de 22 anos, que estourou no Vitória na Série A de 2008.

Boa fase
E nos 16 jogos com Marquinhos em campo, o Vitória tem aproveitamento superior à vice-líder Ponte Preta: 60% a 59%. Nas 16 partidas sem o atacante, o rendimento cai para 37,5%.

Que ele faz diferença é óbvio, mas a humildade fala mais alto. “O elenco todo faz a diferença. Ninguém joga sozinho. No sábado mesmo, joguei pelo amor que tenho a essa camisa. Estava cheio de dor e falei pra meus companheiros no vestiário que ia me superar”.

Além de elevar o aproveitamento do time, o individual também é de categoria. São 11 gols em 16 jogos. Cada gol tem sua importância, mas os dois contra o Náutico merecem uma atenção especial.

“Com certeza foram os gols mais bonitos de minha carreira. Achei o primeiro mais difícil, até pelo jeito que a bola veio, mas eu quero mesmo é subir com o Vitória”, revela.

Quando deixou o gramado cheio de câimbras, Marquinhos escutou seu nome multiplicado pelos mais de 6 mil presentes no Barradão. Uma relação que volta a viver bons e saborosos momentos.

“A gente procura esquecer o passado. A torcida ficou magoada, eu também, mas eu também pedi pra voltar pro Vitória. Eu adoro essa torcida, principalmente aqueles que vêm pra me apoiar”, comenta sobre o processo que moveu contra o clube pra ter seu direito federativo. Tudo resolvido, tem contrato até 2014.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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