Carlos Alberto tem sido a cara do Bahia, que alterna bons e maus momentos. Se nos jogos contra o América-MG e Atlético-MG, o jogador foi duramente criticado e até vaiado pela própria torcida do Bahia, no jogo contra o Fluminense saiu de campo como destaque e aplaudido por essa mesma torcida. Porém, na media e na visão do jornalista Raphael Carneiro, em matéria veiculada no ótimo Jornal Metrópole, desta sexta-feira, o jogador ainda não disse para que veio. Confira os números do jogador.
Série A, o meia só atuou em 13, sendo substituído em oito delas. Em campo, não fez as esperadas jogadas ofensivas e ainda não marcou com a camisa do time.
Segundo ele, este não é seu papel. Nem assistência aos gols da equipe o meia deu. Só saiu mesmo do zero no número de cartões amarelos: quatro. Semana passada, antes da partida contra o Fluminense, o técnico Joel Santana revelou que teve uma conversa para tentar melhorar o desempenho do jogador. “Pedi para ele não segurar tanto a bola, pois o adversário já conhece esse estilo. Ele não tem de ir lá atrás pegar a bola, tem de jogar mais perto da área”.
Chegando ao Bahia, Carlos Alberto disse que 2011 poderia ser seu no futebol. Motivado, o meia prometeu retomar o bom futebol e fugir das lesões que o perseguem. Mas, no Fazendão, a rotina mudou pouco. Enquanto não reencontra o talento que lhe rendeu a Liga dos Campeões e o Mundial Interclubes pelo Porto, o jogador vê Ricardinho cumprir a função que deveria ser sua.
O experiente meia, que joga mais recuado, é o rei das assistências do Bahia. Foram quatro na Série A do Brasileiro. Em seguida, está o atacante Souza, com três assistências e seis gols em dez partidas pelo Tricolor na competição