Troca-se o palhaço, mas o dono do circo fica

Joel não veio, chamou nosso clube de “sardinha”, outros como Geninho não vieram também porque avisados foram da má fama de maus pagadores…

Querem criar uma crise no Bahia para apagar a derrocada do Vitória, até eu aceito, mas vindo da nossa própria torcida é demais pedir a saída de Renê Simões.

No entanto, é mais conhecida a torcida pelo seu lado passional, e o trabalho de Renê tende a dar melhores resultados da metade pra frente do campeonato. Errou no jogo contra o Coxa, mas acertou contra o Vasco, não ganhamos por força do apito amigo.

Mas é a velha política de pão e circo. Troca-se os palhaço, mas os donos do circo continuam os mesmos, com direito a uma eterna função de comandar o que não vem dando certo há anos, que é uma política forte de dependência dos clubes nordestinos em face do sudeste.

Se pegarmos o Bahia veremos que o Bahia tem um time que não pode ter uma continuidade em sua escalação por causa de cláusulas abusivas dos clubes donos dos direitos federativos dos atletas emprestados. Eu lhes pergunto: foi Renê que assinou esses contratos esdrúxulos?

Renê não pode repetir o time por que os jogadores são indisciplinados? Não, meus caros. No jogo contra o Vasco, Carlos Alberto não pode jogar. No jogo contra o Corinthias, Lulinha não podia jogar. No jogo contra o Botafogo, Jóbson não pode jogar… E assim também será no 2ª turno.

Na verdade, o futebol da Bahia tem tudo da mais grotesca cultura do nosso futebol: Ricardo Teixeira eterniza-se num comando onde os clubes mais ricos exploram os mais pobres e os mais pobres clubes submetem-se às condições absurdas de empréstimos de jogadores.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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