“Loucos do Bahia estão podendo”

Jogadores chegaram com fama de loucos, desajustados por um motivo ou outro, recusados em outros clubes. Aqui no Bahia porém eles estão a provar que louco só é quem se sente infeliz. No Bahia reina a paz e as conquistas estão chegando junto com a confiança desses jogadores que se sobrepões as críticas e orgulhosos se pintam com a cara da Bahia e do Bahia. Confira matéira do jornal ATARDE

Pouca gente acreditou ou acredita no sucesso deles. Todos são uma espécie de refugo, pontua José Ricardo Novoa, em seu blog no Globoesporte.com. Uma coleção de encrencas, dispara o jornalista Fábio Bito, em texto publicado no blog do comentarista Juca Kfouri. Jogador problemático acaba criando confusão. É questão de tempo, constata Marcondes Brito, que já foi editor do jornal Correio Braziliense.

Carlos Alberto tem uma visão mais otimista e, logo depois do convincente triunfo contra o Fluminense , no Rio de Janeiro, a expôs ao ser questionado sobre a tendência de mercado do Bahia , que trouxe vários jogadores que já deram problema em outras praças. O time tem malucos, mas são todos do bem. Assim, das palavras do Bad Boy carioca, veio a inspiração para o título da matéria.

De fato, a junção de tantas personalidades complicadas assusta. O caso mais grave é o de Jobson, que, por ter usado drogas pesadas (crack e cocaína) em 2009, acabou sendo punido com seis meses de afastamento de futebol e nesta terça-feira, 21, na Suíça , dá sequência ao drama em uma audiência na Corte Arbitral do Esporte (CAS).

Mas a maluquice não para por aí. O meia Carlos Alberto é outro que coleciona confusões ao longo da carreira. Já foi até citado como exemplo de jogador talentoso, mas antiprofissional, pelo treinador português José Mourinho. Foi por vezes chamado de chinelinho (atleta que passa muito tempo no departamento médico) e saiu do Grêmio por discutir com a imprensa gaúcha, que vinha o acusando de ser baladeiro.

Mais problemas – Ainda tem Júnior, que, no Vitória , chegou a ser preso por falsidade ideológica, e Ávine, que deu o que falar em 2009, quando, em um programa de TV, discutiu com uma menina que dizia estar grávida dele. Depois, assumiu o filho.

Hoje, mais comportado do que nos tempos em que era conhecido como Avinight, sente-se à vontade para comentar o assunto. Somos malucos do bem mesmo e eu me incluo neste grupo. E, se for pra vir mais malucos assim, serão bem-vindos, convida o garoto, que cita alguns dos loucos: Tem eu, Jobson, Carlos Alberto, Souza, Marcos… uma galera. Se for falar o nome de todos, fico o dia inteiro aqui, diverte-se.

Diriam Os Mutantes, Mas louco é quem me diz, e não é feliz. Então, que os malucos do bem sejam felizes e façam a alegria dos tricolores.

Jobson, o jovem inconsequente – Com sua personalidade comparada à de Garrincha pelo técnico René Simões, Jobson teve problemas com drogas que até hoje o ameaçam de ter seu belo futebol interrompido.

Ávine, conhecido antes como avinight – Com a vida desregrada deixada para trás, Ávine hoje é casado, tem filho e é uma das principais figuras do Esquadrão. Mesmo assim, alguns ainda o chamam de Menino Maluquinho.

Souza, o apreciador de polêmicas – Autor do Chororô que tanto irritou os torcedores do Botafogo nos Estaduais do final da última década, Souza não arranjou maiores problemas no Bahia . Só as atuações são contestadas.

Ricardinho, a dúbia liderança – Dispensado do Atlético-MG por, segundo o técnico Dorival Júnior, exercer liderança negativa no grupo, Ricardinho parece ter aceitado bem a reserva no jogo contra o Fluminense .

Carlos alberto, o bad boy do rio de janeiro – Chinelinho? Baladeiro? Indisciplinado? Carlos Alberto tem essa fama, mas criou os malucos do bem e, na estreia, mostrou vontade de apagar a imagem ruim para recuperar sua carreira.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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