O lateral Ávine é uma espécie de Viafára tricolor, provocador e polemico, sendo o último ídolo da torcida tricolor oriundo das divisões de base do clube, nos últimos anos. Durante este período, promessas surgiram, no entanto, nenhum outro se identificou tanto com a torcida e se manteve fiel as cores tricolor. Ainda jovem, praticamente jogando no sacrifício no último BA x Vi, o lateral segue para o seu 17º clássico no próximo domingo, e por isto, é destaque em matéria do Jornal A Tarde publicada na manha desta sexta-feira – Confira.
Neste ano, o jogador pouco deu o ar de sua graça. Foi escalado em apenas nove partidas das 25 do Esquadrão, ou seja, 36%. Mas a porcentagem aumenta para 100 quando se trata de Ba-Vis. Apesar dos problemas físicos, ele não se ausentou em nenhum dos três de 2011.
E foi justamente por causa do segundo deles, em Pituaçu, que Ávine ficou tanto tempo de molho. Ele tinha um estiramento de 1 cm no músculo adutor da coxa, mas pediu para atuar no clássico do dia 20 de fevereiro. Jogou, venceu, fez gol, divertiu-se, mas “ganhou” mais 8 cm de distensão. Na época, não teve dúvidas em dizer que valeu a pena.
Mesmo sem estar 100% pronto, forçou o retorno logo no embate do último domingo, 24. Seria Ávine um viciado em Ba-Vi? “Acho que sim. É muito bom mostrar meu valor em um clássico. E nada melhor do que vencer o Vitória”, admite.
Cordeirinho – Se antes do primeiro encontro do ano, no Barradão, o lateral largou que os rubro-negros tremiam quando o Bahia ia jogar lá, desta vez prefere ficar na dele.
Perguntado se a tremedeira do Vitória havia acabado, visto que venceu o duelo citado, por 3 a 0, respondeu de forma evasiva: “Não sei… vamos ver depois do jogo”. E por que tanta cautela, Ávine? “Estou muito concentrado no objetivo. É difícil, mas não impossível”.
O Vitória teve a chance de matar o jogo e não o fez. No domingo, vou estar bem melhor”, finalizou.
Dia – 01/05/2011 – Ao vivo: Vitória x Bahia