Jogadores do Vitória da Conquista foram procurados por uma pessoa de nome Beto, falando ’em nome do Serrano’, oferecendo uma quantia em dinheiro para que o alviverde vença o Fluminense de Feira neste Domingo, no Lomanto Júnior. A ação, conhecida como mala branca, é uma espécie de doping financeiro, em que um clube oferece a outro para conquistar um resultado que este, normalmente, não teria competência para o fazer dentro das quatro linhas.
Ederlane disse ainda que “o futebol brasileiro tem caminhado para um nível de profissionalização que não permite mais esse tipo de situação”. “É preciso acabar com esse tipo de atitude dentro do futebol. As coisas precisam ser decididas dentro de campo e não através de atitudes deploráveis como esta”. “Não aceitamos e nem aceitaremos que atleta que defenda o ECPP Vitória da Conquista se deixe envolver com esse tipo de ação”, finalizou.
Para Milton Jordão, membro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, do Conselho Estadual da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil, “…a tão decantada mala branca é um ato imoral, à luz de uma ética pura do esporte e também dentro da perspectiva do profissionalismo que este assume como business.”
Por Júnior Patente/ASCOM