Arbitragem do baba em Pituaçu sob pressão

Estamos assistindo, hoje, na Bahia através de um julgamento extremamente injusto, o aviltamento da arbitragem baiana, o que começou no último Ba-vi, numa grave manifestação de exarcebamento de uma pena com efeitos para além do campo de futebol.

O flagelo da intimidação, muito ao gosto dos corenéis da Bahia, parece beneficiar sobremodo a audiência esportiva, ávida por exacreções de cidadãos em praça pública, realizando o medievalismo da penas aviltantes hoje banidas.

Parte da imprensa parece redoscobrir-se no tempo do coronel Cícero Dantas, coronel muito conhecido como o Barão de Canabrava, que legou o gosto pelo poder ao seu bisneto, Daniel Dantas. Uma justiça tão rigorosa, como a que condena a arbitragem baiana com grande leviandade, é uma justiça apenas que intimida.

Uma justiça como a que querem exercer no futebol da Bahia tem um efeito para além do próprio condenado, um pena moral para todo árbitro que, no seu trabalho de arbitrar jogos em suas limitações, do homem que comete erros, teme seu nome enxovalhado.

Dá a impressão de que os árbitros baianos estão mais atentos para uma dura realidade da Bahia sintetizada num ditado popular: “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Aliás, os árbitros baianos deverão ter ainda mais cuidado em apitar os jogos do Bahia, uma vez que sentimentos elitistas dos comandantes da imprensa da Bahia estarão agindo no microfone contra o tricolor.

Preocupa-me, sobremodo, a situação do árbitro que ousar marcar um pênalti contra o Bahia em que a televisão com suas múltiplas câmeras “demonstre” que foi um milímetro fora da grande área.

Autor(a)

Redação Futebol Bahiano

Contato: futebolbahiano2007@gmail.com

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