O torneio – inicio antigamente, era pura festa, uma autentica orgia de futebol que durava uma tarde inteira, não havia valor técnico e o espírito era meramente festivo e servia para apresentar os novos os jogadores. O regulamento era curioso: Todos os jogos eram realizados em um só dia e sempre no estádio da Fonte Nova. As partidas tinham a duração de 20 minutos no sistema eliminatório, tendo o critério de desempate, às cobranças de pênaltis e em época não tão remota, contava-se o numero de escanteios.
“É um retrocesso no futebol. Pura perda de tempo, prejuízo no trabalho de preparação dos times para o Campeonato Baiano”. Desta forma, fazendo cara feia, o técnico do Vitória, Antônio Lopes, respondeu à pergunta do radialista Tony Carneiro, da Rádio Sociedade da Bahia, na coletiva de ontem à tarde na Toca do Leão.
O treinador disse que o futebol hoje é dinâmico, o tempo muito curto, no ano passado o rubro-negro baiano chegou a disputar 90 jogos, e que o Torneio Início pode ser até lúdico, romântico, mas vai na contramão do futebol.
“Não aprovo, é pura perda de tempo. Tira dos times dois dias importantes no trabalho de pré-temporada, o sábado e o domingo, e não traz nenhum aproveitamento prático”, completou o treinador do Vitória, que deve deixar a cargo do seu auxiliar técnico, Ricardo Silva, a formação de um time misto, entre juniores e reservas, a escalação do time rubro-negro para disputar o Torneio Início.
Sem contar com Ernani, e obviamente com Alison e Léo Fortunato, que chegam hoje a Salvador, 19 jogadores, entre profissionais e juniores, se apresentaram ontem na Toca do Leão: Viáfara, Bagio, Neto, Adaílton, Alan Henrique, Adriano, Bida, Elkeson, Edson, Elton, Esdras, Gabriel Paulista, Léo, Marcelei, Nino Paraíba, Rafael, Reniê e Leílson. Hoje, o clube espera pelo meia Neto Coruja e o volante Uellinton.