Guarani é a “bola da vez”

Na próxima quinta, 11, o torcedor do Vitória comemora o 24º aniversário do Estádio Manoel Barradas, o Barradão, santuário rubro-negro que propiciou a virada na hegemonia do futebol baiano. No dia 11/11/1986, o Vitória de Borges, Pedro Haroldo, Lula e Heider, em amistoso, entrou em campo para enfrentar o Santos e dar início à bela história do clube em sua casa própria.

Já no domingo, 14, dia em que a Torcida Uniformizada Os Imbatíveis estará comemorando seu 13º aniversário, completados dia 20/10, o Vitória vai a campo, na luta para se afastar de vez da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. A batalha, desta feita, acontece no Estádio Brinco de Ouro, em Campinas. O adversário será o Guarani.

O primeiro confronto entre Vitória e Guarani, no Brinco de Ouro, aconteceu em janeiro de 1974, e valia pelo Brasileiro de 1973. Empate de 1×1, com André Catimba marcando para o Leão. O Vitória, dirigido por Carlos Castilho, atuou com Agnaldo, Roberto, Dutra, Válter e França; Fernando Silva e David; Osni, Gibira(Deco), André Catimba e Mário Sérgio.

De 1974 para cá, mais nove partidas no Brinco de Ouro, com três triunfos do Rubro-Negro, três empates e três vitórias do Bugre. Dos empates, o de 1997 foi o que chamou mais atenção, pelos seis gols marcados. Os rubro-negros foram assinalados por Túlio, Bebeto Campos e Luís Gustavo.

A primeira vitória do Leão aconteceu em 1987. Pela Copa União, Módulo Amarelo, 1×0 para o Vitória, gol de Hugo. O Vitória derrotou o Guarani com Borges, Zelito, Fernando, Amauri e Camilo; Luís Fernando, Mastrillo e Hugo; Pedro Haroldo, Júnior e Edvaldo(Dema). O técnico era Walmir Louruz.

O segundo triunfo rubro-negro em Campinas se deu no Torneio da Morte do Brasileiro de 1989. O Leão, que vinha de duas derrotas no torneio que apontou os clube rebaixados à segunda divisão, recuperou-se justamente diante do alvi-verde campineiro, para, a partir dai, derrotar Sport, Atlético-PR, Bahia e, novamente, Guarani, e se livrar da queda. O 1×0 no interior paulista foi obtido com um gol do “véio zuza” Quirino. A equipe treinada por André Catimba, autor do primeiro gol do Vitória no estádio, atuou com Borges, Jairo, Édson Santos, Beto e Silva; Bigu, Toby, Alberto e Hugo; André Carpes (Quirino) e Renato (Sérgio Odilon).

A terceira e última vitória rubro-negra no Brinco de Ouro fez parte da excelente campanha do Vitória no Brasileiro de 1999, quando alcançou as semifinais da competição. Com dois gols de Tuta, Guarani 1×2 Vitória. Toninho Cerezo comandou a seguinte formação nesta partida: Fábio Costa, Rodrigo, Moisés, Elóy e Leandro; Otacílio, Baiano, Fernando (Preto) e Artur; Tuta (Manoel) e Cláudio (Tácio).

Após o triunfo de 1999, o Vitória, que não perde no Brinco de Ouro há 15 anos, ainda jogou mais duas vezes no estádio do Guarani. Empates de 2×2, em 2003, e de 0x0, em 2004. Este último jogo, coincidentemente, no dia 14/11.

Vamos, Leão!

Saudações rubro-negras,

Luciano Santos

Economista, especialista em Comunicação e editor da Revista Eletrônica Barradão On Line.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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