A vida do goleiro Renê, do Bahia, ainda não está com seu futuro definido dentro de campo. Mas ela pode tanto melhor como piorar. Na última terça-feira, dia 19 de outubro, o jogador foi suspenso por um ano após três votos a favor do gancho por doping, em sessão da Segunda Comissão Disciplinar. Outro voto, porém, pedia a suspensão por dois anos.
E é justamente isso que pede a Procuradoria, que recorreu para que a pena seja aumentada no Pleno, em sessão ainda sem data para acontecer. Por outro lado, o jurídico do Tricolor pede que o tempo seja reduzido. Tudo será definido no mesmo dia. Confira todas as informações sobre assunto, numa matéria do Site Justiça Desportiva.
A defesa do Bahia se baseia em julgamentos semelhantes para pedir a redução da pena. No ano passado, também medicados fora do clube, com um remédio para combater a dor de cabeça, os zagueiros Cláudio Luiz e Ailson, à época no Brasiliense, foram suspensos por 60 dias e depois tiveram a pena convertida para prestações de serviços sociais.
Também há o caso Jobson. O atacante do Botafogo revelou ser usuário de crack e foi suspenso em primeira instância por dois anos. Depois, a suspensão caiu para seis meses. Atualmente, o jogador está em plena atividade na Série A.
Por outro lado, a Procuradoria alega que os auditores da Segunda Comissão Disciplinar se equivocaram – à exceção do presidente Paulo Valed Perry, que já aplicava tal pena – ao aplicar apenas um jogo de gancho, quando deveria, sob pena de “abrir um perigoso precedente”, aplicar a “exata dosimetria imposta pela lei, ou seja, o período de dois anos de suspensão”.
Renê, que esteve presente no primeiro julgamento, respondeu ao artigo 2.1 (presença de uma substância proibida em uma amostra colida) do Código Mundial Antidoping, após ser flagrado por usa da substância Furosemida, no dia 28 de agosto, na partida contra a Portuguesa, válida pela 17ª rodada da Série B.