Como é que times como Bahia e Santa Cruz podem estar em divisões inferiores do nosso futebol? Nosso Presidente assim se colocava perplexo diante do absurdo dessa exclusão dos dois fenômenos de público: Bahia e Santa. Para explicar isto me detenho a apenas uma explicação: a falta de solidariedade entre os clubes de grandes torcidas. É claro que o espetáculo do futebol não vive sem grandes torcidas, o produto sofre uma grande depreciação como um todo. Parece que a “nossa” CBF não percebe isso.
Hoje, o recordista da média de público em todas as divisões do nacional é o Santa Cruz, com aproximadamente 30.000 pagantes. O segundo colocado é o Flu-RJ, que joga a primeira divisão. O Santinha, como alguns o chamam, também teve no fim de semana passada o maior público em todas as divisões do nacional, aproximadamente 50.000 torcedores, quando venceu o time de Sobral-CE, o Guarany. Espera-se mais uma vez na partida de volta uma invasão coral em campo adversário, como foi em Maceió. Agora a torcida do Santa vai invadir Sobral-CE.
Esses fenômenos de paixão e comparecimento de público só se veem entre clubes de massa: o Bahia, o Santa, o Corinthians e o Flamengo. Porém, parecem muitos não atentarem para poder que unidos estes clubes tem. É lógico que precisam ajudar uns aos outros. É verdade que com a eleição de Fábio Koff o Bahia conseguiu receber apoio e trouxe jogadores de ponta como Moraes. Mas, ainda é muito pouco considerando potencial dos clubes de massa nordestinos, principalmente os dois maiores clubes nordestinos: Bahia e Santa Cruz.
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