O Palmeiras sentiu o dedo de Toninho

O novo técnico do Vitória, Antônio Jorge Cecílio Sobrinho, nasceu na Estância Turística de Avaré, cidadezinha do sudoeste paulista, pertencente ao Vale do Paranapanema, mas nem bem desembarcou nesta província e já pegou os eflúvios dos baianos injuriados. Assim, de prima, sem deixar a criança cair no chão, fez um pronunciamento inaugural com a linguagem típica de um morador do Nordeste de Amaralina. Subiu à tribuna e avisou logo que ia acabar com a dança de rato no Leão e que não ia comer reggae de seu ninguém. Às aspas. “jogador que faz cara feia após ser substituído é inadmissível”, largou, complementando: “vou botar meu dedo” (lá neles).

Porém, quando a bola rolou o time estava tão frio quanto a estranha noite soteropolitana. Parecia até a equipe conduzida pelas mãos de Ricardo Silva: bem organizada, valente e etc e coisa e tals, mas sem a contundência necessária para brocar o adversário. E assim se passaram 45 minutos e duas faltas bem cobradas por Ramon.

Porém, o ex-técnico Felipão, que entrou no jogo com mais volantes do que o almoxarifado da Volkswagen, tentou dar uma de gato mestre, tirando Armero e colocando um sacana com nome de cantor sertanejo para tentar confundir o comandante do Leão. Foi o que bastou para Toninho Cecílio começar a meter o dedo na ex-parmalat. De uma tacada só, ele mandou o Ricardo Conceição, que corre mais do que o diabo da tasmânia, para a lateral direita; deslocou o estreante Eduardo para a esquerda, escalou Egídio na meiúca e ainda mandou Renato fazer a marcação, promentendo-lhe em troca algumas substâncias não recomendadas pela Carta Magna. Continue lendo aqui.

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Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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