Uma injustiça, um excesso que não poderia ter sido punido contra o goleiro. Uma interpretação equivocada. Viáfara tinha obrigação de saber da proibição tão somente quando a conduta fosse exigível. Agiu pensando que não estava praticando qualquer ilicitude.
Qual foi a punição para o árbitro? Este sim deveria ser responsabilizado, pois sua conduta resultou em dano para o Vitória e ao seu goleiro, que em tese dá direito ao Vitória de buscar ressarcimento. Confira qual foi a decisão sobre o pleito do Vitória em relação ao cartão amarelo recebido por Viafara e hoje contestada no Tribunal ( Mauricio Guimarães)
O Vitória tentou, mas não conseguiu anular o cartão amarelo recebido pelo goleiro Viáfara na partida contra o Atlético/GO, no segundo duelo pelas semifinais da Copa do Brasil. O Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) analisou o caso nesta quinta-feira, dia 15 de julho, e decidiu não interferir no trabalho do árbitro Heber Roberto Lopes.
Sem Viáfara, o técnico Ricardo Silva terá que escolher entre Vinicius e Lee para assumir a camisa 1 do Vitória diante do Peixe. Os dois foram testados em jogos da Copa Nordeste). Os auditores decidiram não conhecer do recurso.
O advogado do Vitória, Manoel Machado, disse que o processo ao entrar em pauta foi aceito pelo presidente do STJD e agora não há mais o que mudar, a não ser no mérito. “Ocorreu um erro de direito dentro de campo. O vitória está com a razão”, disse.
Viáfara levou cartão ao fazer uma “paradinha” acentuada antes de cobrar um pênalti na goleada por 4 a 0 sobre o Atlético/GO, no Barradão, no dia 19 de maio. O clube alega que o árbitro Heber Roberto Lopes se equivocou ao aplicar a advertência, cometeu um erro de direito, já que a nova regra para as cobranças de pênaltis, editada pela Fifa, só entrou em vigor no dia 1º de junho. Informações divulgada a pouco pelo site Justiça Desportiva