A dois dias do fim da Copa da África do Sul, enquanto a Fifa lança oficialmente a Copa de 2014, nas cidades brasileiras sede do mundial, os preparativos seguem a todo vapor. Em Salvador, na Bahia, por exemplo, o sinal deste cronograma pode ser notado na Fonte Nova, estádio que sediará os jogos na capital da Bahia. Parte das estruturas da arena já está no chão. A demolição foi iniciada em 21 de Junho passado, e em menos de 20 dias, o anel inferior, os vestiários, as piscinas e o Ginásio de Esporte Antônio Balbino foram completamente destruídos.
O anel superior, no entanto, só será implodido em Agosto. O Consórcio Fonte Nova Negócios e Participações, formado pelas empresas OAS/Odebrecht, responsável pelas obras, já deu entrada no alvará de implosão. As liberações devem ser dadas pelo Exército, Iphan, Secretaria de Meio Ambiente e pela Superintendência de Controle do Solo do Município. Segundo Marcos Lessa, diretor de Negócios do Consórcio, a obra segue em uma velocidade maior do que o esperado. “Todo o processo de demolição e de construção acontece em etapas simultâneas”, destaca. “Na próxima segunda-feira (12), implantaremos a usina de beneficiamento dos resíduos, para reaproveitar os entulhos”, afirmou Lessa.
A promessa do governo é entregar o novo estádio pronto até o final de 2012, tempo necessário para realização da Copa das Confederações, que acontece em Junho de 2013, um ano antes da Copa do Mundo.
Problemas políticos
Até o fim das obras, no entanto, muitas barreiras podem atrapalhar este cronograma. Uma delas é a liberação de um empréstimo no valor de R$ 400 milhões necessários para execução do projeto.
O valor foi autorizado pelo Conselho Monetário Nacional e o financiamento foi garantido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Estava indo tudo bem, até que a Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual passaram a questionar a legitimidade do processo. Com informações da Agência EFE.