Vitória vai dividir a Fonte com o Bahia

Os dirigentes do Vitória tentaram esconder a informação sobre os verdadeiros motivos que levaram o presidente Alexi Portela Jr., o diretor de marketing, Ricardo Azevedo e o vice-presidente administrativo, Carlos Falcão, para a Holanda. Nem mesmo o site oficial do clube noticiou algo sobre o assunto.

Os três representantes rubro-negros, na verdade, foram convidados pelo consórcio “Nova Fonte Nova”, formado pelas construtoras Odebrecht e OAS, para que o clube possa fazer parte do projeto de administração da Fonte Nova, após a Copa do Mundo de 2014, ao lado do Bahia, que já fechou o acordo com a Arena Amsterdã. Agora chegou a vez do Vitória tomar conhecimento do projeto e se integrar, para que também mande seus jogos no futuro estádio da Fonte Nova.

Pelo contrato entre Governo do Estado e Consórcio das empresas OAS e Odebrecht, o estádio terá que gerar um lucro anual de R$ 23 milhões, receita de jogos, show e eventos de Janeiro a Dezembro. Caso o valor não seja alcançado, o governo terá obrigatoriamente que destinar a metade para as empresas (R$ 11,5 milhões), no final de cada ano.

A participação de Bahia e Vitória será fundamental para que o estádio da Fonte Nova consiga a sustentabilidade após a Copa do Mundo no Brasil, mas a pergunta que deverá ser respondida pelos dirigentes do Vitória: E o Barradão? Essas informações são do Márcios Martins.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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