O nosso time continua sem conhecer derrotas. Após vencer o Vitória da Conquista por 1×0, jogando mal e sem convencer, tivemos um jogo de suma importância para as pretensões do Leão pela Copa do Brasil. E lhe sou sincero, como se diz no “interiorzão” baiano, mais uma vez fiquei “cabreiro” em relação ao Náutico Capibaribe.
Com um esquema ofensivo, entramos contra o Náutico com vontade de ganhar. Jogamos bem, jogamos desta vez convencendo e com altivez. O time jogou dando ao seu torcedor confiança a esse elenco. Não tomamos conhecimento do Náutico, goleamos e ainda nos demos o direito de perder dois pênaltis. Aliás, questionáveis as perdas destes pênaltis. Pela experiência do Ramon, a essa altura da sua experiência com a redonda, não dá mais pra perder duas cobranças seguidas de pênalti. Graças a Deus, não dependíamos daqueles pênaltis para ganhar o jogo. No caso do Viáfara, bater pênalti à meia-altura? Ele, como goleiro, sabe que em pênaltis a meia altura, se o goleiro cair no lado escolhido pelo atacante, é certa a defesa. E foi o que ele fez. Na minha opinião, pênalti não se perde.
Eu creio que essa alternância entre partidas do Baianão e da Copa do Brasil trata-se de postura dentro do campo em relação à competição, talvez seja uma questão de prioridade. A Copa do Brasil neste momento é a prioridade para o E. C. Vitória. Joga-se pro gasto no Baianão e, na Copa do Brasil, as partidas são encaradas com mais seriedade. Se for desta forma, concordo plenamente.
PSV Eindhoven
O departamento de marketing do Leão desta vez foi Show. O jogo(amistoso) do dia 09/04 contra o PSV foi mais uma bela cartada. O departamento de esportes da Record deu como título da chamada esportiva “… O Vitória deu mais uma rasteira no Bahia, fechou parceria com o PSV e o jogo que seria contra os tricolores, será agora contra os Rubro-Negros”.
Esse tipo de postura, furo jornalístico, demonstra a forma “tacanha” de se fazer esportes. O Vitória não agiu, de hipótese nenhuma, com o intuito de prejudicar quem quer que seja. Creio eu que entre as propostas apresentadas pelas duas equipes, a do E. C. Vitória era a mais coerente e a mais concreta. Bastam para mim dois únicos exemplos: 1. temos estádio próprio e eles não. 2. temos uma administração sólida e eles não. Qualquer clube deste planeta faria o mesmo, tomaria a decisão de escolher o E. C. Vitória ao invés dos tricoloridos. Nós fazemos futebol com seriedade, eles brincam de fazer futebol e se agarram em unhas e dentes ao passado. Nós somos o Agora.
A Tarde Esportes
O Sr. André Uzêda, redator do caderno de esportes do jornal A Tarde, do dia 03/04/2010, iniciou a sua matéria caracterizando a diretoria do E. C. Vitória de traíra em relação ao treinador Ricardo Silva, inclusive fazendo uma alusão a Páscoa.
No Brasil, todos os técnicos de futebol vivem de resultados. Se eles vencem, o cargo está garantido. Se perdem, ficam ameaçados de cair. No caso do Ricardo Silva não seria diferente, o time dele vinha apresentando altos e baixos. Até hoje, a maioria os torcedores do Vitória são unânimes em afirmar que o time ainda não tem padrão de jogo, não tem jogadas ensaiadas de nenhuma espécie. Os gols têm saído de jogadas individuais dos seus atletas. Agora, tentar tumultuar o ambiente rubro-negro jogando a torcida contra a diretoria, em beneficio do técnico, é uma leviandade.
É claro, o Sr. André está em uma posição muito cômoda, redator do caderno de esportes do maior jornal de circulação do Norte-Nordeste (tenho as minhas dúvidas), diz o que quer. E ai de quem contestá-lo. Onde está a imparcialidade das análises esportivas?
Fazer esportes não é o mesmo de fazer “puxa-saquismo”. Tenho a certeza que o Ricardo Silva está grato com a sua diretoria pela oportunidade que lhe foi dada. Ele não precisa disso. Ele sabe que ele é mais um técnico revelado pelo E. C. Vitória para todo o Brasil. Oportunidade que nenhum outro clube deu a ele por onde passou. Acho que isso basta.
Cesar Senna
Administrador e torcedor rubro-negro.
E-mail: cesarsenna27@yahoo.com.br