Como sempre faço às sexta-feiras, li o Jornal da Metrópole, ainda pela madrugada, em busca de boas matérias para dar continuidade ao papel do BLOG, que é trazer informações sempre atualizadas ao pessoal que frequenta este espaço. Foi uma decepção. A matéria principal assinada pelo competente jornalista Rafhael Carneiro, reportava sobre o jogo comemorativo entre Bahia x Internacional, que será realizado no próximo dia 13, no estádio de Pituaçu. Uma chatice!
Após 17 anos na fila, só comendo carniça, o urubu mais popular do Brasil finalmente desencantou, quando ninguém botava fé. Ao vencer o Grêmio de virada, o Flamengo virou a página negra e agora é hexacampeão do Brasileirão. Outros times por aí, no entanto, parecem que nunca vão sentir o gostinho.
Esporte Clube Vitória – Não dá para não começar pelo nosso célebre eterno vice-campeão, o Vitorinha. Com mais de 100 anos no couro (ou seria melhor dizer no pano de chão?), o Rubro-negro conseguiu a proeza de ser bivice nas séries A e B. Como o rugido do Leão mais parece ronronar de gato, e por nunca ter beijado a taça do Campeonato Brasileiro, seus torcedores vivem sofrendo as mesmas, sempre as mesmas, gozações da torcida do Esporte Clube Bahia. Pelo menos passado eles têm. Pior: além de não ganhar, o Vitória empata a dos outros. Ano passado, tirou as chances do Grêmio aplicando 4 a 2 no Barradão e garantindo o título ao São Paulo.
Esporte Clube Goiás – Outro que não toma jeito é o Goiás, há 66 anos na espera. Por coincidência, a mesma idade do clube. O Periquito nunca bicou sequer um vice-campeonato, como o Vitória. Mas em compensação, ganhou a Série B em 1999. O engraçado desses clubes virgens é que a esperança, aos poucos, vai diminuindo a pretensão e, no final, até a vaga para a Sul-Americana é comemorada como o primeiro lugar. Isso quando o tiro não sai pela culatra e o time é o campeão da tabela de cabeça para baixo.
Clube Atlético Mineiro – A história do Galo é outra. Os mineiros paparam o primeiro Campeonato Brasileiro de todos, em 1971. E pronto, nunca mais, como diria o corvo de Edgard Alan Poe. Por ter vencido o primeiro e já estar há 38 anos na geladeira (no frigorífco?), o Galo entra aqui no mesmo saco dos que nunca botaram as patas na taça. Principalmente porque na primeira vez de qualquer brincadeira todo mundo é café com leite. Ou seja, não vale. Em 1977, o time conseguiu até perder sem perder, consagrando-se vice-campeão invicto. O São Paulo ganhou nos pênaltis
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