O Esporte Clube Bahia vive sua farsa

No teatro dos horrores, os torcedores tricolores estão reunidos com o Dep. Marcelo Guimarães Filho, o Príncipe de Itapagipe, para compartilhar lamúrias mil com a nação tricolor. Com o telefone do CVV sempre ocupado, sendo utilizado para as crises histéricas e desesperadas de tantos “vices” campeonatos, nos últimos anos do nosso esquadrão, deu pane na companhia telefônica.

Mas, para o eterno vice-campeão baiano, felizmente, existem as compensações de clubes sem títulos brasileiros para zoarmos e para suavizar a nossa constantemente tristeza de ver o nosso time dos “sonhos” virar pesadelo a cada final de brasileiro.

Criaram uma farsa de time moderninho e chamam de corneteiro quem ousa cobrar a quem de direito. A imprensa em geral é cúmplice, pois criticam somente jogador e técnico. Isso é a racionalização mesma que imprensa e diretoria gostam para no cenário ideal manterem os seus empregos. Agora, vejam a audiência que dão ao nosso diretor de futebol a cada tropeço; parece a própra sobriedade em pessoa. Mas, não justifica o seu salário.

O E.C.Bahia já ganhou um brasileiro. No entanto, nosso pesadelo, no teatro das horrores, pertence a majestade de um único clube baiano: nós mesmos. Não podemos pegar esse clube para a gente levá-lo na raça ao lugar que merece, a 1ª divisão. O resto é pura propaganda desvinculada de seu produto real retratada no Príncipe de Itapagipe: o dirigente almofadinha.

Frequentemente, nossos dirigentes são entrevistados pela mídia para dizer que o arremedo de time arrumado na cabeça de dinossauro de seu diretor de futebol é o melhor. Com isso continua a deterioração da imagem da Bahia no nosso Brasil. Lembro do pobre menino indo com o pai e sua família tentando se desvencilhar hoje das humilhações do time de uma panelinha, que infelizmente fez do Bahia um reduto e um subproduto político de uma partido político.

Quem já desfrutou de Douglas, Sanfilipo, Marito e cia pode se sentir feliz de nunca ter tido o desprazer de ver “craques” como Joaõzinho em fim de carreira. Enfim, os Deuses do futebol não gostam de correria vã e insossa do time atual do Bahia. Por tudo isso, meus caros, podemos menosprezar a cultura dos iludidos. Um sintoma da vocação para o circo dos horrores. Eu fico triste pela nossa torcida, pelos grandes momentos de todos os tricolores.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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