Tendo em vista o seu passado de problemas com a imprensa, e que por mais lute e lutou pelo fim do “jabaculê”, como muitos atribuem a sua pessoa, ele também a partir desse momento assumiu um ônus que carregará para toda a vida: o de inimigo de setores da imprensa que se sentiram injustiçados com PC. Ele, também, gera sentimentos ambivalentes no torcedor tricolor: atitudes que são de uma grande ironia, porque PC foi o precussor de gestos de intolerância contra nossa torcida. Hoje, seu sucessor, Jorginho Sampaio, repete a mesma fórmula de agredir antes de perguntar, que Paulo Carneiro inaugurou.
Paulo Carneiro tem inimigos declarados em todos os segmentos do esporte baiano. Mas, nós, tricolores, pensávamos que sua competência e destemor poderiam fazer uma diferença enorme quando passsou para o nosso lado. Claro que a serviço de uma vingança sublimada e racionalizada da melhor maneira possível, que seria justificável dada a sua “competência” em erguer o Vitória da lama para o status de melhor clube da Bahia atualmente.
Ledo engano! Foi essa aposta arriscada em PC no Bahia um blefe. O Bahia de Paulo Carneiro está mal. Contratações equivodas, escolhas e propostas que fracassaram. Então, eu pergundo aos caros confrades tricolores: será que esse investimento que o clube fez numa folha salarial bem maior e no trabalho de PC devolveu ao Bahia o que nos prometiam em termos de qualidade? A resposta seria negativa. Pois, PC tem funcionado apenas como instrumento de marketing.
É com muita propriedade que Paulo Carneiro seja jogado de volta aos leões, onde surgiu e foi amado verdadeiramente. Afinal, todo amor é uma substância muito volúvel, que poder ter um efeito contrário segundo conveniências; voltando situações menos afortunadas no rubro-negro, ele poderia ser chamado de volta para dirigir o clube que ama, e tem razões de sobra para se sentir ligado até hoje. Aliás, seu carro tem a placa: vit1899.
Por que então sustentar PC e seus problemas trazidos de outras épocas para dentro do Fazendão?