Evaristo: Técnico para o Bahia tem de ter vibração!

A massa exige emoção do homem que a guia. O coração tem de balançar a cada instante. Viver o Baêa e não mostrar a pessoa por trás do técnico cheio de conselhos é vacilar como num pênalti decisivo. O povo tricolor suplica vibração. Quer a explosão de um super-homem. O incêndio de um super-técnico

Alexandre Gallo não ferveu seu canto. Foi morno. Frio. Sem sincronia com aqueles do amado grito Baêa, Baêa, Baêa… Quem vos fala, homens da decisão, é Evaristo de Macedo, guia do titulo brasileiro de 1988. Cara, comandante, de peito forte

Por apenas e tudo isto, é um bom conselheiro. Evaristo dá o toque de qual deve ser o perfil do próximo técnico tricolor. O amor pelo Bahia acompanha suas palavras. “Não pode ser qualquer um. O Bahia é um clube emotivo. É popular. O torcedor se deixa levar pela emoção. O técnico tem que ter vibração” ensina o campeão de 88

Alguma sugestão, eterno professor? “Não fiz essa pesquisa. Tem que ter currículo” complete ele. Em recuperação do joelho esquerdo. Recentemente, colocou uma prótese.

Evaristo fez questão de visitar Gallo no hotel onde o Bahia se hospedou antes do empate com o Duque de Caxias, no Rio. As impressões foram de muita calmaria. Tranqüilidade. “Percebi no Gallo muita confiança. Ele tinha certeza que sairia vencedor”, relata

Alexandre Gallo foi titular absoluto de Evaristo de Macedo no Santos. Por isto, só lamentações pelo fracasso do pupilo, hoje treinador de bola. “ Se ele ganhasse sábado, o Bahia estaria no G-4. O futebol é cruel. As coisas acontecem” Já que o papo é demissão, lembra Evaristo, quantas vezes foi demitido. “ Deixa eu ver…. só uma vez no Flamengo. O resto eu que pedi” Com informações de Angelo Paz do Correio

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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