Lógica no futebol é pouca fé

Começarei contando sobre uma semifinal olímpica do dia 31 de julho de 1996. A Seleção Brasileira ganhava da Nigéria de 3 x 1 até os 32 minutos do segunto tempo, a Nigéria, então, empatou o jogo, e na prorrogação fez o “golden” gol, ganhando o direito de disputar as finais contra a Argentina. A Nigéria se sagraria campeã Olímpica.

Aqui, na Bahia, parecia um sonho em 1981 o Bahia golear o Santa Cruz. Mas, o Bahia conseguiu no jogo de volta devolver a goleada que o Santa Cruz havia lhe imposto em Recife por 4 x 0 e ainda fazer mais um gol. Em Salvador, o Bahia deu 5 x 0 no Santa. Um jogo memorável em 1981 em que, segundo fontes, teria dito Dadá Maravilha, artilheiro do Santa, que baiano só fazia 5 quando acertava na loto. Se deu mal o Dadá!

Na Copa do Brasil já vimos também viradas espetaculares. O Atlético-PR perdeu o jogo de ida em Salvador por 4 x 1. Em Curitiba, o furacão ganhou de 3 x 0 e desclassificou o Vitória-BA, com um gol nos acrescimos de Alan Bahia.

Na Copa Mercosul o Vasco perdia o 1º tempo por 3 x 0, voltou para campo no segundo tempo e aplicou 4 x 3 no Palmeiras. Um jogo que ficou para a história do futebol brasileiro.

No continente europeu, vimos o Liverpool sagrar-se campeão europeu ao empatar em 3 x 3 com o Milam no tempo normal, quando perdia o primeiro tempo de 3 x 0. Nos penais o Liverpool levou a taça.

Existem muitas histórias de viradas. Amanhã, pode ser o dia do Vitória marcar a data como o dia da virada de 5 x 0 contra o Vasco. Vamos aguardar, pois lógica no futebol é pouca fé.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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