O Bahia que tem se notabilizado por grandes remissões de almas antes perdidas. São paulistas, mineiros e agora até um ex-dirigente rubro negro que se rende a grande paixão da Bahia esportiva: o nosso tricolor de aço, o Bahia. Não é mistério o Bahia ser o grande libertador de almas, pois são o que os ogans contam desde as ladeiras íngremes de Salvador a cada canto da cidade, e só se ouvem os coros de fiéis torcedores tricolores no grito imortal: “vumbora Baêa!”.
No cinema, a trilogia de Kielowski nos conta as representações das cores fundamentais do espírito humano em sua plenitude e elevação. No Bahia se revela as cores da liberdade na eternidade de um clube pelos seus títulos conquistados e a natureza igualitária e fraterna do torcedor tricolor em sua elevada espiritualidade cantada em muitos hinos de glória. Hino tricolor que já foi manifestação contra os chamados anos de chumbo da história do Brasil.
Mais do que nunca estamos confiantes na consagração de um novo mito no futebol baiano, um novo paradigma do futebol baiano que se quer profissional; um ex-direigente rubro-negro a revelar com sua paixão utópica pela profissionalização ao levar o Bahia do povo a ser um clube modelo de gestão profissional, ao contrário dos oligarcas que aportaram por aqui também e permanecem do lado rubro-negro. É dada a largada para mais uma decisão, esperamos que os tribunais apareçam menos e que o futebol ganhe seus devidos louros.