Galo, o palhaço confuso e o Pimpolho

– Galo, como você pode trazer tanta galinha morta para o meu baêa?

– Foi fácil, Pimpolho. Alguém disse que eu era técnico de futebol, eu acreditei e todos concordaram que Galo era técnico. Aliás, o Galo não é como o peru que morre de véspera; daí eu me enganei e menti para todos.

– Então, Galo,você só sabe fazer rinhas e tomar conta de galinheiro? Meu Bahêa não é um galinheiro.

– Com o nome de Fazendão, o Centro de Treinamento do Bahia, era o ideal para eu fazer algumas experiências, tinhas uns franguinhos metidos a besta.

– Dê nome aos bois, Galo!

– Tem frango de goleiro enganador, tem frango das fazendas do vice-presidente e tem frango…

– Não é muito frango para um time só Galo? Você vê frango demais!

Pensativo o Pimpolho arremata.

-Vá mandar em outra freguesia Galo, eu não quero saber de rinha de galo aqui.

– Eu posso até sair, mas veja que a páscoa tem a tradição de ovos de chocolate, e o Madre de Deus nos presenteou com esse chocolate, agora é se fartar.

– Galo, vou te mandar para o River Plate que é conhecido como “galinha” com uma passagem só de ida. Nunca mais apareça no Fazendão.

– Eu já disse que foi uma confusão. Fazendão, vice-presidente fazendeiro e Deputado… Achei que aqui eu cantaria mais alto, mas dei foi alegria a cadela de madame vestida com peruca de leão.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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