As emoções produzidas no ambiente do futebol vão de um extremo com a maior facilidade. Só depende do placar. É assim que a banda toca. Antes do jogo, o treinador é chamado de “professor”, por sua sabedoria reconhecida por todos os alunos. Seus jogadores o reverenciam atento a cada palavra na preleção, feita nos vestiários.
Durante a partida, a depender do desempenho dos pupilos, o mesmo “professor” já pode ganhar alguns adjetivos impublicáveis. Repetindo a idéia: só depende mesmo é do placar. O humor da torcida varia conforme os números. Há quem desabafe até contra a querida mamãe do profissional, que nada tem a ver com a história, exceto o gesto de ter colocado o cara no mundo.
O afastamento de Mauro Fernandes do Vitória segue esta história de criticas densas de paixões: o ingresso é caro e alguém tem que pagar por isto. Esse alguém, desta vez, foi o treinador.
“Burro! Burro” era o coro que se ouvia, a cada substituição considerada errada ou escalação de um jogador que desagradava nesta ou naquela posição. Galera mais respeito com o professor! E com o animal de carga também, pois não é burro como dizem…
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