12 de Fevereiro: Um dia para sempre

Quem escalou a marquise para encontrar a melhor visão de Bahia 2 x 1 Fluminense em meio a 110.438 pagantes, naquele inesquecível 12 de Fevereiro, não poderia imaginar que, 20 anos depois, a torcida estivesse limitada a 20 mil pessoas. Terceira partida no novo “Pituaço” e nada de aumento na carga de ingresso. Mas, feliz com os 2 x o no BA x VI e liderança isolada do campeonato, o torcedor vai misturar alegria com saudade hoje à noite.

Boas lembranças. A sincronia torcida-jogadores era tanta que o técnico Evaristo de Macedo exigiu que todos fossem no ônibus do clube até a Fonte Nova. Nos jogos anteriores, era cada um no seu carro. “ Bonocô estava cheia demais. Aquilo passou uma energia boa” lembra Osmar. Cortado momentos antes da partida, viu o jogo da boca do túnel. “lá embaixo, sentia a Fonte Nova abalando, tremendo”. E quando Gil Sergipano e todo o estádio viraram o jogo, Osmar não se agüentou. “Corri para comemorar com a torcida”, diz ele, hoje trabalhando na prefeiutura de São Francisco do Conde.

Era a certeza do titulo que se aproximava. “ali tive a certeza que iríamos ser campeões”, lembra Bobô, superintendente da Sudesb. O volante Paulo Rodrigues, Formigão para os companheiros, diz que foi um momento supremo. “aquele dia foi inesquecível. Viemos do Fazendão num ônibus bem velho. O mesmo que ia me buscar para treinar. Víamos os torcedores indo a pé para a Fonte e aquilo mexia com a gente” recorda ele, hoje dono de motel em Uberaba, interior mineiro. Com informações do Correio

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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