Estacionamento Lotado

Vamos conversar com calma. Nada de fechar a Paralela nem de ir a Prefeitura jogar sapato no rosto do prefeito. Isso já perdeu a graça desde que estamos acompanhado a tragédia do povo palestino.

É imperioso redescobrir o pacto social do qual fazemos parte! Não só de direitos somos portadores como cidadãos, mas também de deveres. Uma vez que escolhemos um Prefeito, ele tem toda a legitimidade para através de estudos e com respeito à legislação vigente, conscienciosamente, atrelar a inauguração de Pituaçu a um estacionamento adequado.

Já vimos diversas vezes que não existe razão para se deixar levar pela comodidade eleitoreira. Lembremos de quem liberou a Fonte Velha, sem o devido estudo de sua estrutura, determinar a tragédia infame à qual vitimou sete tricolores.

Fazer pressão sob o imediatismo sobre quem terá que enfrentar as conseqüências desastrosas de uma escolha errada é fácil, quero ver é assumir o ônus de uma escolha meramente feita em razão do entusiasmo de uma torcida. Quem decide sem noção das conseqüências o faz por causa de uma maioria incauta, e que por ser maioria pensa que pode tudo.

A torcida do Bahia sozinha não tem condições de liberar Pituaçu nem deixar de fazer isso. Quem tem que decidir se Pituaçu pode receber 30.000 pessoas é a Prefeitura e os órgãos competentes, a fim de que seja resguardado o devido respeito à ordem pública e a nossa legislação. Com isso não existe razão para toda essa celeuma em torno de Pituaçu.

É lamentável que no projeto que recolocou o Estádio Roberto Santos no calendário da Bahia esportiva não se tenha vislumbrado a necessidade de estacionamento, mesmo porque isso está no Estatuto do Torcedor e no Código do Consumidor, como garantia para uma praça esportiva receber um público de mais de 30.000 pessoas.

Maurício Guimarães

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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