Da Euforia à Depressão

A euforia passa tão logo vem em sucessão à depressão. Assim é com o mercado financeiro, com o carnaval… A vida pede equilíbrio e o meio termo entre a euforia e a depressão é uma leve sensação de alegria misturada a uma tristeza esparsa.

No entanto, em alguns momentos não há nada de errado em sentir esses momentos de alegria fugaz. No carnaval, na passagem de ano novo, quando nosso time conquista um título ficamos eufóricos saudavelmente. Até o nascimento de nosso primeiro filho é um momento em que temos o direito de nos sentirmos muito felizes. Esta é uma euforia saudável.

Porém, a euforia que não tem substância, a euforia que é para encobrir verdadeiras brechas na nossa existência não passa de uma doença. Simplesmente porque ela não está centrada na verdade, mas em fragilidades e num mecanismo de fuga.

O exemplo de uma falsa euforia é a experimentada pelo sistema financeiro atual com regras muito frouxas nos EUA. Assim que a bolha explodiu viu-se que a falta de regulamentação na economia injetava papéis podres no sistema. O resultado desse descontrole é a depressão.

No Bahia, caso as reformas estruturais não se concretize, como: a mudança no Estatuto, continuaremos a ver o Bahia entre ciclos de euforia e depressão.
É necessário incentivar o associacionismo! Levando o clube, assim, a um patamar de retorno financeiro assegurado, associado a uma política com regras de jogo claras.

Maurício Guimarães

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

Deixe seu comentário