A agonia do Esporte Clube Bahia

Não acabou porque um clube das tradições do E.C Bahia não acaba assim. É um processo agônico, de decadência contínua, do desbotamento da antes gloriosa camisa azul, vermelho e branco.
A questão é outra. Qual o futuro do Bahia? Com o deputado Marcelo Guimarães Filho, político do PMDB, caçador de votos a cada quatro anos? Imagina ele que vai encontrar votos numa arquibancada de estádio inexistente? Imagina que pode ser o herdeiro de uma oligarquia de cartolas que destruiu o antigo “tricolor de aço”? Pensa ele que pode ser eleito quando o processo eleitoral que pretende é viciado, formado por um colégio eleitoral indireto composto de conselheiros designados pela cartolagem de cuja linhagem faz parte?
A Justiça manteve, infelizmente, a eleição virtual. Mas, para que pudesse ser realizada, o presidente do clube anistiou a todos dos débitos de quem tem suas mensalidades vencidas. E quem está em dia no Bahia com seus pagamentos? Marcelo Filho pretende, na verdade, ser presidente biônico. E o será porque a liminar concedida contra a eleição valeu por menos de 24 horas. Foi derrubada por um desembargador.

E lá se vão os “conselheiros” para urnas envergonhadas. O velho Bahia, que teria nascido para vencer, em 1931, é um clube derrotado, enxovalhado. Não tem estádio, não tem time, está endividado, e agora terá mais uma diretoria biônica. Segue o enterro. Permanece a manipulação grupo de sempre. Faz parte. Eles irão até o fim porque essa é a essência e a razão dos vampiros.
Samuel Celestino

Tempo bom

Grande eleição. Estamos todos orgulhosos com o processo democrático do Esporte Clube Bahia, apresentamos ao Brasil um exemplo impar, de como, divergências entre contrários, podem conviver em paz e em plena harmonia.

Para dizer que não houve algum deslise nesta grande festa cívica patrocinada por Paulo Maracajá e o insuspeito Marcelo Guimarães (1), por problema ainda desconhecido e não explicado pelos organizadores, a empresa metalonita do Brasil S/A não fez a entrega da lona encomendada que daria teto ao ambiente festivo, sem outra alternativa, o pleito foi realizado em céu aberto para alegria de poucos e tristeza de muitos. Entretanto como São Pedro também é tricolor e sócio benemérito do clube desde de 1930, o tempo aparentemente se manteve instavel com ares de limpo, apenas com alguma nebulosidade no ar

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

Deixe seu comentário