Sobre o processo sucessório no Esporte Clube Bahia, o Movimento Unidade Tricolor, a Associação Bahia Livre e o Grupo Revolução Tricolor vêm a público informar, oficialmente, das tratativas e conversas até então realizadas para que o Bahia possa sair, efetivamente, da crise em que se encontra.
Em Agosto, o secretário Fernando Schmidt, ex-presidente do Bahia, foi procurado pelo conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Paulo Maracajá, para falar sobre a sucessão no clube. Maracajá aventou a possibilidade de Schimidt ser o candidato de consenso entre as forças da oposição e situação, mas este declinou da sugestão – por causa dos compromissos assumidos com o governo da Bahia. Outros nomes seriam, então, avaliados.
Uma segunda reunião foi realizada, com a presença do advogado de Paulo Maracajá, Celso Castro. Uma lista tríplice então foi apresentada, com os nomes de Davidson Botelho, Miguel Kertzman e Reub Celestino.
Na terceira reunião, na residência de Celso Castro, Fernando Schimdt, o deputado Nelson Peligrino, Fernando Passos, Fernando Jorge e o próprio anfitrião foram unânimes em apontar Reub Celestino com o nome de consenso para fazer a transição no Esporte Clube Bahia.
Consultado sobre a decisão, Reub se disse disposto a aceitar a missão, desde que condicionada a um sinal positivo do governador Jaques Wagner – o que efetivamente ocorreu – e à liberação de sua inscrição como sócio – já que teria sido informado pelo ex-presidente Marcelo Guimarães ser conselheiro do clube, tendo, nessa condição, inclusive participado na reunião do Conselho que tratou do distrato com o Banco Opportunity.
Economista, especialista em Planejamento, ex-secretário municipal da Fazenda, diretor-presidente da Ebal, que realizou a incrível façanha de reativar as lojas e reconstruir a imagem da Cesta do Povo, Reub não pertence aos quadros da situação nem da oposição. Integra, sim, o seleto e restrito grupo de pessoas honradas e competentes, dispostas a realizar um sacrifício pessoal para ajudar a salvar o Bahia.
São esses os esclarecimentos que o Movimento Unidade Tricolor, Bahia Livre e Revolução Tricolor prestam aos torcedores do Bahia e à sociedade baiana. Cumprimos todas as etapas e condições impostas para que o acordo realmente se efetive, evitando-se assim a destruição do grande património afetivo do povo baiano, o Esporte Clube Bahia.
Os três grupos, compostos pelos mais diversos segmentos da torcida tricolor e da sociedade baiana, participarão de forma ativa do processo eleitoral no Esporte Clube Bahia, apoiando, desde já, o nome de Reub Celestino ou, caso contrário, inscrevendo candidato próprio, lançando-se de todos os meios permitidos em direito para que o pleito seja, efetivamente, democrático e transparente.
Não queremos a vitória da oposição: nós nos batemos é pelo triunfo do Bahia.
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