À espera de uma minuta, obras continuam paradas

O Estádio de Pituaçu continua sem data prevista para sua inauguração. Em audiência realizada na manhã de ontem na sede do Ministério Público Federal (MPF), no Corredor da Vitória, ficou definido que as obras só poderão voltar ao normal quando for elaborada uma minuta pelo Centro de Recursos Ambientais (CRA) e pela Superintendência do Meio Ambiente descrevendo de que forma vai haver o ressarcimento dos prejuízos para a região.

A discussão avaliou o impacto ambiental das obras que estavam sendo realizadas sem licença ambiental, ponderação que, segundo o superintendente do Ibama, Célio Pinto, é imprescindível para a liberação da reforma no Estádio. Foi constatado que há necessidade de uma compensação para a área vegetal danificada.

Ao contrário do que afirmou a presidente da Conder, Maria Del Carmen, o superintendente municipal do Meio Ambiente, Luis Nery disse que o Estado sabia da responsabilidade de sua licença ambiental. A falta de licença ambiental e a comprovação de danos à Mata Atlântica da área do Parque de Pituaçu, impulsionaram o Ibama a embargar, na última sexta-feira, as obras do Estádio. A Conder recebeu ainda uma multa de R$ 2,5 milhões.

Solicitada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Conder), a audiência contou com a presença do superintendente do Ibama, Célio Costa Pinto, do procurador da República Ramiro Rockenback, atuante na área de Meio Ambiente, e da presidente da Conder, Maria Del Carmen. Informações da Tribuna da Bahia

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

Deixe seu comentário