O presidente do Bahia Petrônio Barradas é católico convicto, membro da Irmandade do Divino Espírito Santo, da Paróquia do Santo Antônio Além do Carmo. Por causa da reforma da Capela do Fazendão, há quase dois meses que não era celebrada a missa mensal do Bahia. Ontem, na véspera do importante jogo contra o Brasiliense, pela 16ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o dirigente conseguiu reunir o grupo para pedir a proteção ao Senhor do Bonfim, o padroeiro de todos os baianos, na celebração do padre Ademilton, pároco da Igreja de Itapuã.
Antes de tudo, do último treino no CT do Fazendão, do almoço e da viagem para Brasília, dirigentes, jogadores, funcionários e membros da comissão técnica do Bahia participaram de uma missa na Capela do Fazendão, que foi totalmente reformada e reaberta ontem pela manhã. Num ambiente de muita contrição, reflexão, o ato religioso, foi muito bem recebido por todos, que reconhecem a necessidade de uma “ajudazinha” externa para afastar as nuvens negras que rodam o Fazendão já há algum tempo.
Para afastar também as lembranças do dia 11 de novembro de 2004. Na última partida entre as duas equipes, também pela Série B do Brasileiro, o Bahia precisava de apenas uma vitória. Campanha quase que perfeita, torcida sonhando com o retorno à elite do futebol nacional, Fonte Nova cheia. O cenário não poderia ser melhor, mas em campo o Bahia foi derrotado por 3 a 2 e, a partir daí, teve início a pior fase de sua história. Com informações da Tribuna da Bahia