O carioca Lucho Nizzo, treinador da Seleção Brasileira Sub-17, está na Bahia acompanhado e observando a “Copa 2 de Julho” promovida pela Sudesb. A intenção é analisar os jogadores nascidos em 1992 para uma possível convocação.
Completando 20 anos trabalhando nas divisões de base do futebol, Lucho já passou por Madureira, Fluminense, Botafogo e seleção da Malásia e realiza sua segunda passagem pela Seleção Brasileira. A primeira foi no ano de 2003, período que surgiram grandes jogadores como Anderson que campeão pelo Manchester United e Marcelo, atualmente no Real Madrid, além de Renato Augusto do Flamengo.
“A minha expectativa em relação à Copa 2 de Julho é muito grande. Primeiro pela admiração a Sinval Vieira, que é uma referencia do futebol de base. Partindo dessa idéia já sabia que o evento era de alto nível e segundo, pela certeza de ser uma competição com grandes chances de revelar novos talentos, porque temos carência no país de eventos nessa faixa etária,” diz o treinador Lucho Nizzo.
O treinador salientou, também, que existe na imprensa esportiva uma discussão muito grande de como é feita à convocação. Para ele, isso acontece porque os meios de comunicação não dão à devida importância a uma competição como essa que envolve os principais clubes do Brasil, além de equipes internacionais.
Em relação à competição, a única observação registrada pelo treinador é de que haja uma flexibilidade no Regulamento para atender aos interesses da CBF. Pois ele precisa observar o jogador 92, mas poucas equipes trabalham com essa faixa etária.
“Dentro das competições do país, os jogadores 91 tem 17 anos, então estão dentro da realidade. Já os de 92 possuem 16 anos e de acordo com a Fifa e CBF é necessário trabalhar com os jogadores deste ano, pois eles irão completar 17 anos no próximo ano. Então, para nível de observação não é muito legal”, informou a Agência Futebol do Interior
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