Torcida tricolor promete gratificação ao Bahia

Nunca a expressão “carregar o time nos braços” esteve tão próxima da realidade do Bahia. Depois de ser apontada como a maior responsável pelo retorno do time à Série B do Brasileiro, a torcida tricolor promete escrever mais uma importante página na história do clube. Pelo menos essa é a intenção de uma facção de torcedores, a torcida organizada Bamor, que está disposta a buscar recursos para ajudar o time a voltar à elite do futebol nacional.

Depois de ouvir os problemas enfrentados pelos jogadores, a torcida resolveu agir. “Já que o mar-keting do Bahia não faz nenhuma ação, a Bamor vai fazer”, afirmou o presidente da entidade, Jorge Alberto Santana. De acordo com ele, a Bamor vai em busca de empresas que possam ajudar a pagar o bicho dos atletas.

Além da questão financeira, Jorge Santana prometeu realizar campanhas para que o torcedor passe a ir ao Jóia da Princesa. “Precisamos tirar a energia ruim do estádio. Queremos levar mais torcedores. Vamos fazer uma ação para levar dez mil pessoas nos próximos jogos”, disse lembrando que desde o início do Brasileiro a Bamor realiza caravanas nos jogos do Bahia.

Cinco toques da galera.

Diretoria: o modelo fechado e arcaico de administrar é questionado.
Incapacidade de arrecadar: o clube atrasa o pagamento de premiações e salários.
Estrutura do Fazendão: campos de treino, sala de musculação e alimentação.
Elenco: precisa de dois meias e dois laterais, exigência feita ao diretor Ruy Accioly. Alguns jogadores não podem mais atuar no Bahia.
Jóia da Princesa: campo, distância e relação conturbada com a Falange Tricolor, uniformizada do Fluminense de Feira. Toda ajuda é bem-vinda

Buscar patrocinadores: A Bamor se propõe a buscar dinheiro para premiações e salários.
Colocar mais torcedores no Jóia: tentar conseguir mais ônibus para transportar a torcida a Feira.
Apoio no estádio: A pedido de Arturzinho, a Bamor vai se colocar atrás do banco de reservas, para evitar a ação dos “corneteiros de plantão”.

Ávine é a única novidade do Bahia para enfrentar o Brasiliense

O técnico Arturzinho começou a arrumar a equipe que enfrenta o Brasiliense neste sábado, às 16h10, no Estádio Boca do Jacaré, em Taguatinga. O treinador comandou o primeiro coletivo da semana nesta terça-feira à tarde, e o trabalho teve duração de 40 minutos. Mas a única novidade em relação à equipe que começou o jogo contra o Bragantino foi o retorno de Ávine à lateral esquerda, após cumprir suspensão automática.

O departamento médico segue tendo trabalho para reintegrar os jogadores ao grupo. Os laterais Fábio e Adílson continuam tratando as contusões e o atacante Bruno Cazarine voltou a sentir a lesão no tornozelo. À tarde, Luciano Baiano, Jones e Luciano Ferreira fizeram um trabalho físico na caixa de areia com o preparador físico Luiz Napoleão, mas ainda não começaram a treinar com bola.

O atacante Jones não poderá ser aproveitado no próximo jogo porque foi suspenso pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Jones foi julgado e penalizado pela expulsão quando ainda atuava na Série C pelo Macaé-RJ.

Nesta quarta-feira, o elenco treina durante os dois turnos no Fazendão. Trabalhar é o que resta ao Bahia para sair da 10º posição e se aproximar ao G-4, grupo das equipes que ascendem à Série A. Informações do Raphael Carneiro da Tribuna da Bahia e Eduardo Rocha do Correio da Bahia e do site UOLA Vaca já foi prá o brejo

Quanto a iniciativa da Petrobás que quer ajudar então que ajude, com as obras do estádio de Pituaçu. Como a agonia parece ser grande, então que faça um contrato de patrocínio com o clube e ajude o Bahia a passar este deserto até reforma do estádio, isto não seria nenhum absurdo, até porque, a Petrobrás mantém contrato similar com outros clubes inclusive fora do Brasil.

Agora esse negócio de torcida ajudar e ir ao fazendão, passar pito em treinador, dizer que vai fazer campanha de marketing, pode ser muito bonitinho, mas por outro lado mostra de uma vez e para sempre que aquilo lá não tem comando nenhum, é uma autentica casa de mãe joana, daqui a pouco, alguém vai oferecer um quilo de farinha, outros vão se oferecer para lavar as camisas do Bahia na casa da tia, outros vão ofertar um tubo de esparadrapo e etc e tal.

Enquanto isto a diretoria vive parada uma inércia sem igual, sem criatividade, sem ideias mesmo as mais simplórias, a única coisa que sabem fazer é reclamar que não tem onde jogar, que não tem dinheiro, sei não, mas acho que a vaca já foi para o brejo, os bezerros é que resistem em acompanhar. (Luis Mendonça)

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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