Que mame nas tetas do governo, do Vitória NÃO

Posso concordar que foi o Vitória que lucrou com o Carlismo enquanto instituição esportiva. O Bahia tirou proveito também, mas quem MAMOU foram seus dirigente que fizeram da carreira política uma profissão de fé sob a batuta da marca BAHIA. Veja o exemplo de Macarajá, fora isto transformaram o clube numa sucursal do FINADO PFL, por fim, eles ficaram bem, enquanto o Bahia vai mal. Já no Vitória, se eles ficaram bem, o Vitória ficou melhor ainda.

Quanto a Pituaçu concordo com o comentário do Maurício, MAS vale lembrar que o estádio se acabou sob os olhares de cachorro morto do deputado Paulo Maracajá, isto sem contar com as manobras politicas dele e do Paulo Carneiro que não permitiam que a SUDESB cobrasse as taxas necessárias para a manutenção do estádio da Fonte Nova. Moral, ele caíu……

Não duvido, quando o Bahia começar a jogar em Pituaçu eles vão se mobilizar para jogar de graça, isto é uma marca das administrações do Bahia, são os reis da bolacha quebrada! Gente preguiçosa, amadora, que não administra bem um puteiro fora dos limites da ladeira da montanha, repito! 

Quanto vejo essas humilhações fico triste, é verdade, mas meu consolo é saber que este tema faz mostrar a ferida do Bahia, e o melhor, quem levou o clube a este estado de miséria. Parabéns ao editor do Jornal da mídia que não é a primeira vez que levanta essa questão do uso político do Bahia por seus dirigentes.

Que mame nas tetas do governo, do Vitória NÃO

Estão encontrando uma maneira de dar “um cala boca” ao Vitória. Em troca de deixar o Bahia jogar no Barradão, o governo estadual está prometendo uma ”série de obras” visando a melhoria da infra-estrutura do estádio. Logo o Barradão, que os tricolores tanto humilharam, ridicularizaram e menosprezaram durante anos. Os rubro-negros jamais vão engolir. Recentemente, neste blog, foi publicado o artigo com o título “O Barradão jamais pode ser cedido ao Bahia”, que merece ser lido pela cúpula do governo. 

Como as obras de reforma e ampliação do Estádio de Pituaçu não vão estar concluídas antes do final de outubro, o governo quer ”encontrar uma solução” para aliviar a grave crise financeira do Bahia e parece que achou no Vitória a saída ”mais lógica”.

Como se o rubro-negro tivesse que resolver agora um problema que não é dele!

Numa reunião realizada nesta segunda-feira (14) com os dirigentes do Vitória, o chefe-de-gabinete do governador Jaques Wagner, Fernando Schmidt, e o secretário de Relações Institucionais, Rui Costa, prometeram ”realizar intervenções num espaço privado, desde que o investimento não seja direcionado à entidade privada e exista interesse público envolvido”.

A proposta foi lançada pelo governo. “É uma situação clara de investimento com interesse público. E o governo pode fazer isso diretamente ou através de parcerias”, explicou Schimidt, que já foi presidente do Bahia e profundo conhecedor dos métodos ultrapassados utilizado no clube por dirigentes como Paulo Maracajá, que acabaram por levar o tricolor à situação vexatória em que se encontra.

Schmidt, aliás, caiu no Bahia pelas mãos de Maracajá e do falecido Osório Villas-Boas. Mais que ninguém sabe, portanto, que não é o Vitória que vai salvar o Bahia ou ajudar o governo nesta questão. Este grupo que se apoderou e que não sai do Bahia, que não merece nenhum crédito da própria torcida tricolor, não pode ter a solidariedade de ninguém. Nem da imensa torcida do Bahia, nem do governo e muito menos do Vitória.

As pesquisas feitas pelo próprio Vitória nunca deixaram qualquer dúvida: 91% dos torcedores rubro-negros são contra o uso do estádio pelo Bahia. Se os dirigentes do clube acham que podem reverter esta quase unanimidade com as promessas de obras, estão enganados. A torcida rubro-negra também tem instrumentos para demonstrar o seu descontentamento e uma delas é não ir ao estádio. Além disso, expor o patrimônio rubro-negro a ações de vandalismo como as que aconteceram na Fonte Nova, é um sério perigo que corre a diretoria do Vitória.

O Jornal da Mídia sempre teve uma posição muito clara em relação à questão de não ceder o Barradão ao Bahia. O JM entende, também, que o Vitória é uma entidade privada. Cabe ao clube buscar alternativas para captar recursos visando a realização de obras de infra-estrutura em seu estádio. Esta não é uma tarefa do governo, que tem inúmeros outros problemas para se preocupar. Questões infinitivamente mais importantes que futebol, como segurança pública, educação e saúde.

Os bairros de Canabrava, Pau da Lima e São Marcos, todos no entorno do Barradão, precisam e devem contar com intervenções fortes do governo Wagner visando a melhoria da qualidade de vida de milhares de pessoas. Essas interveções não podem acontecer em troca de um favor do Vitória ou coisa parecida. Seria um absurdo.

O Governo da Bahia já fez até demais quando decidiu recuperar o Estádio de Pituaçu. Passou até dos limites, diga-se de passagem. Não é o governo e muito menos o Vitória o responsável pela crise tricolor. A crise é fruto da incompetência, da falta de planejamento e de responsabilidade do grupo que comanda e que vai continuar mandando no Bahia, liderado por Paulo Maracajá.

O Bahia sempre teve a Fonte Nova e jamais se preocupou com o futuro. Sempre mamou nas tetas do governo e pelo visto quer continuar mamando.

Mame no governo, então. Mas no Vitória, não.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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