Dúvidas na escalação do Bahia persistem

O técnico Arturzinho comandou o terceiro coletivo da semana, mas ainda não definiu a equipe que enfrenta o Corinthians neste sábado, às 16h10, no Pacaembu. Não são poucas as dúvidas: Arturzinho fez modificações nos três setores do time. A boa notícia foi a participação de Galvão durante os 53min de coletivo.

A equipe principal sofreu várias modificações durante o treinamento: Darci, Fábio, Marcone (Douglas), Padovani e Adílson; Rogério (Marcone), Luciano Ferreira (Diogo), Rafael e Elias; Galvão e Jones (Rafael Macena). Os titulares venceram por 2 a 1, gols de Jones e Marcone. Os reservas descontaram com Ananias.

Os cinco desfalques para a partida estão obrigando Artuzinho a testar vários jogadores até encontrar as peças ideais e formar um time capaz de trazer um resultado positivo de São Paulo. O treinador testou Marcone na zaga e depois no meio-de-campo. Outra modificação importante foi a entrada de Rafael Macena no ataque.

Nesta sexta-feira pela manhã, o treinador comanda um treino tático para definir a equipe. Mas ele só deverá anunciar a formação momentos antes da partida. Os atacantes Charles e Bruno Cazarine seguem se recuperando e dificilmente viajarão para São Paulo.

Extra-campo, o Bahia aguarda com ansiedade o resultado da negociação entre o governo do Estado e a diretoria do Vitória, que vão decidir sobre o aluguel do Barradão. Nesta sexta-feira termina o prazo para que as partes cheguem a um consenso. O Vitória apresentou ao governo uma exigente lista de melhorias para o estádio em troca do aluguel da arena esportiva ao rival. Felipe diz que sente ódio

Felipe carregou para a capital paulista a rivalidade cultivada nos gramados baianos. Goleiro do Vitória por dez anos, encontra o tricolor pela primeira vez com a camisa do Corinthians. “Não sou muito fã do Bahia, não”, admite. “Desde criança, você gosta de alguns times e odeia outros. Esse é um dos que odeio”, comenta, sem maiores pudores.

As recordações do adversário não são as melhores. Brigas pesadas e até garrafadas engrossam a lista de elementos para alimentar tanto ódio. Felipe garante: leva ampla vantagem nos confrontos contra o rival. E precisa contagiar o time paulista, porque o restrospecto recente é favorável ao tricolor. São quatro vitórias do Bahia e dois empates nos últimos seis jogos.

A última vitória aconteceu em 6 de setembro de 1997, por 2×1, com gol decisivo marcado por Antônio Carlos, hoje gerente de futebol. O goleiro encontrou no novo uniforme amarelo motivo de piada. “Preto com amarelo não dá, vou parecer uma lombada”, brinca, sobre o fato de ser negro. “Ou uma banana”, divertiu-se.

O goleiro tem sido um dos principais destaques do Corinthians, mas marcou sua história no futebol baiano quando o Vitória caiu para a Série C, após um empate com a Portuguesa por 3×3. No time paulista, caiu nas graças da torcida, por seu temperamento e bom desempenho em campo, tornando-se ídolo, o homem a ser vencido pelos atacantes tricolores. Com informações do Correio da Bahia

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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