Doping financeiro é arma do Vitória

Numa competição longa como o Campeonato Brasileiro, manter a regularidade é mais importante do que conseguir vitórias esporádicas, aqui e acolá. Foi pensando nisso que a diretoria do Vitória instituiu um novo sistema de premiação que substitui o velho e conhecido “bicho”.

Em vez de serem recompensados com determinado valor a cada triunfo, e com um percentual deste valor a cada empate, os jogadores do Vitória só recebem algo mais que o salário se conquistarem, no mínimo, de 6 a 7 pontos em ciclos de quatro partidas: de 10 a 12 pontos atingem a premiação máxima e de 8 a 9 a premiação média.

O presidente do Vitória, Jorge Sampaio, e os jogadores se recusam a falar em valores. “Nós fechamos um pacto com os jogadores em que foi decidido que isso não seria revelado”, disse Sampaio. “Só posso dizer que é uma quantia muito boa”, completou. O meia Ramón também se esquiva. “Sobre dinheiro eu não falo”, desconversou o jogador, que foi o porta-voz dos atletas na negociação com os dirigentes.

A TV Bahia, entretanto, divulgou durante a transmissão da goleada por 5 a 2 sobre o Botafogo, na última quarta-feira, que o prêmio máximo seria de R$ 9 mil e o mínimo de R$ 6 mil para cada atleta que tiver participado dos quatro jogos e para os integrantes da comissão técnica. Jogador que fica no banco de reservas tem direito a uma parte do prêmio. Leia mais aqui

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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