Brasiliense: Superstições e lembranças desagradáveis

Quanto mais se aproxima o dia do confronto diante do Brasiliense, próximo sábado, dia 1º, em Brasília, as superstições e lembranças desagradáveis vão aumentando na cabeça dos torcedores tricolores. Tudo por causa de um certo 11 de dezembro de 2004. Naquele dia, o Bahia não conseguiu seu acesso à Série A ao ser derrotado, em plena Fonte Nova, pelo Brasiliense, por 3 a 2. Bastava um simples triunfo diante do já classificado time da capital brasileira. Bastava…

Após quatro anos, apenas um jogador do atual elenco tem as mesmas lembranças dos torcedores: Elias. “Nem gosto de falar daquele jogo. Enfrentamos o Brasiliense três vezes, em 2004. No último, quando não conseguimos ir para Série A, eu estava no banco e nem entrei. Mas sofri como os outros companheiros. Foi o melhor elenco que eu vi e joguei no Bahia. Foi triste”, lembrou o meia Elias.

Para Arturzinho, a lembrança daquele fatídico jogo na cabeça dos tricolores é uma novidade. “Sei daquele jogo, pois acompanho bem o futebol. Mas não sabia que foi tão marcante como vocês me disseram agora. Acho que isso não influencia no resultado de sábado, até porque são outros jogadores. Os dois times mudaram. O importante é o presente”, afirmou Artur.

Irênio, – “Não é boato. Mas tudo não passa de especulação”. Esta foi a declaração de Ruy Accioly, diretor de Futebol, sobre a possível contratação do meia Irênio, do Atlético Paranaense. Segundo o diretor, o atacante Marcelo Ramos apenas indicou o jogador. “Não tivemos nenhum contato com o jogador. Queremos dois meias e ele é um bom nome. Mas não tem nada certo”, esclareceu Accioly.

A assessoria do Atlético Paranaense também informou que o jogador não foi contactado por ninguém. Atualmente, Irênio permanece no Furacão, mas não faz parte do elenco principal que disputa a Série A deste Brasileirão.

Enquanto não tem jogador do clube paranaense, pode ser do de Alagoinhas mesmo. O lateral-direito Rogério, do Atlético de Alagoinhas, está fazendo testes no clube, com intuito de assinar contrato até o final do ano. O jogador tem 26 anos e já atuou em clubes como Portuguesa/SP, CRB/AL, Barueri/SP e Mamoré/MG.Clube de ex-senador dá valor a velhinhos

Reinaldo Gueldini é treinador do Brasiliense há oito dias. Sua missão? Administrar elenco recheado de antigas estrelas e recolocar o envelhecido time candango nos trilhos. O clube que não vence desde a nona rodada acumula quatro derrotas e um empate, o suficiente para derrubar o técnico Victor Ramos.

Mas o antigo comandante decidiu apimentar ainda mais o noticiário ao cobrar os 35 dias trabalhados. “Eles me dispensaram e não me pagaram. Só recebi o bicho da vitória sobre a Ponte Preta e as despesas de viagem”, disse ao Correio Braziliense. Dono do clube-empresa, o ex-senador Luiz Estevão não reconhece a dívida e iniciou, via imprensa, bate-boca com o treinador.

Clima quente na Boca do Jacaré, Gueldini começa a esboçar o time que enfrenta o Bahia no estádio Serejão. Artilheiro do Jacaré no Brasileiro da Série B, Jóbson saiu na frente de Dimba na corrida por vaga ao lado de Alex dias no ataque. E o clube deve anunciar nos próximos dias um velho conhecido do torcedor do Bahia. O lateral Victor Boleta estava no Bonsucesso, da segunda divisão do futebol carioca. Com informações do Jornal A tarde/Correio da BahiaOsama Bin Laden
Deus me ajudou neste jogo afinal, mesmo não sendo um hábito, naquele sábado ensolarado fui até à Fonte Nova ligeiramente, digamos, meio embriagado e por isto, somente por isto, sobrevivi aquela tragédia. Se os americanos têm o seu 11 de Setembro nós, baianos tricolores, temos o nosso 11 de Novembro. Se lá eles não prenderam o Osama Bin Laden, por aqui também não nos livrámos do Paulo Maracajá. Brincadeira à parte, o árbitro Paulo César de Oliveira foi decisivo para a derrota e o consequente fracasso do Bahia em subir para a primeira divisão naquele ano.

Autor(a)

Dalmo Carrera

Fundador e administrador do Futebol Bahiano. Contato: dalmocarrera@live.com

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